Além das palestras, está ocorrendo no Bett Brasil 2024 uma feira com exposição de tecnologias envolvendo educação, com público variado, focado em profissionais das respectivas áreas.
São cerca de 35 mil pessoas visitando os estandes; 330 projetos apresentados e 300 empresas envolvidas. Apesar da variedade, a temática dos produtos envolvem a inteligência artificial na educação; com pessoas de outros estados brasileiros querendo conhecer e entrar em contato com essas ferramentas.
Cláudia Valério, diretora geral da Bett Brasil, acredita que o evento tem grande repercussão para qualquer setor da educação, do ensino básico ao superior, e do público ao privado. “A inteligência artificial já é uma consequência e uma realidade do mercado de trabalho, e esses projetos expostos mostram a prática dessas tecnologias na educação”.
Expositores
A Quero Educação lançou o MatriculaAÍ, sistema integrado de CRM e inteligência artificial para o marketing on-line das escolas. A plataforma é uma ferramenta completa de marketing que pode auxiliar o time comercial das escolas a aumentar o potencial de captação de alunos.
“Estas novidades apresentadas no evento reafirmam o compromisso da empresa em promover a inovação e a tecnologia na educação brasileira, oferecendo soluções que contribuam para a melhoria da qualidade do ensino e o acesso à educação de qualidade”, diz Juliano Souza, diretor da empresa.
Jéssica Angeli, diretora de tecnologia educacional na Pontue, expôs, nesta quinta-feira (25), uma plataforma de inteligência artificial que corrige as redações dos estudantes. A partir da experiência de expor a ferramenta na Bett, Jéssica fala da grande demanda sobre o tema, por ser um assunto tão falado ultimamente.
"Existe uma demanda, as pessoas querem entender como funciona, os limites e as possibilidades. É um espaço a ser construído, até porque é uma novidade e as pessoas ainda não têm segurança, que nem no passado, que as pessoas tinham medo do computador, por exemplo”, explicou a diretora.
Francisco Borba, presidente da empresa Tes tecnologia, está expondo TES M2LCI, monitor interativo integrado com 2 lousas cerâmicas, que ele mesmo desenvolveu. O projeto visa estimula a comunicação entre alunos e professores pelo ensino a distância.
O presidente acredita que a experiência de divulgar o painel no evento pode ajudar no uso do monitor para o mercado de trabalho. “Esse produto é algo que o mercado precisa, porque pode melhorar parte da comunicação entre o aluno e o professor. É uma ferramenta necessária para a transferência de conhecimento entre esses dois agentes”.
Participantes
Renata Carvalho tem 31 anos e foi do Rio de Janeiro para São Paulo a fim de conhecer a Bett Brasil. A carioca trabalha como editora de matérias didáticas, e encontrou no evento uma oportunidade de conhecer novos projetos na área de trabalho.
“Essa foi uma oportunidade de conhecer o evento, porque visitei os principais locais que me interessam, consegui contatos de outras pessoas que também estão trabalhando e que são bem abertas; então, é uma experiência bem legal e única”, compartilhou.
Natural de São Paulo, Edgar Hamaguti, 41 anos, foi à feira para pesquisar sobre as tendências na educação bilíngue, em que é especialista. Ele acha que um dos aspectos positivos do evento foi a localização, comparando com as edições anteriores.
Mesmo interessado em painéis sobre ensino bilíngue, ele acredita que o movimento na feira está forte, principalmente em relação ao assunto da inteligência artificial. “Todo ano, a Bett Brasil tem uma um tema que o pessoal investe muito. Neste, o enfoque que eu pude ver foi na IA”.
*Estagiária sob a supervisão de Ana Sá