No relançamento do Programa Mais Médicos, nesta segunda-feira (20/3), no Palácio do Planalto, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, explicou que a nova diretriz dará atenção à formação dos profissionais. Para isso, a pasta viabilizou, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), um decreto no qual disponibilizará editais para 963 bolsas de residência médica e 837 bolsas de residência multiprofissional dentro do programa.
Com isso, a ministra espera sanar um problema de fuga de especialistas da área de saúde da família, que faz parte da atenção primária do Sistema Único de Saúde (SUS). “Por isso, essa nova etapa do Mais Médicos propõe a extensão do seu ciclo para um período de quatro anos, tempo necessário para que o médico possa se submeter à prova de título de especialista”, explicou.
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Há, ainda, o incentivo de fixação, que dará um bônus ao profissional que fincar a sua atuação em áreas de vulnerabilidade. “Para ampliar a permanência do profissional foi criado o incentivo de fixação que pode chegar a 120 mil para o médico que permanecer quatro anos em áreas vulneráveis”, ressaltou Nísia.
Foi firmada ainda uma parceria com mais de 40 universidades públicas no país para proporcionar aos médicos, por exemplo, residências em saúde.
Há propostas ainda em formulação, como a do jovens especialistas, que inclui especializações para formação multiprofissional, para formar equipes que tenham em mente o cuidado integral em saúde. Ainda na linha da educação, o Sistema UnaSUS, universidade aberta do SUS, também será fortalecido.
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