Porto Alegre - No Dia Internacional da Educação, celebrado na quinta-feira (28), estudantes de medicina e engenharia tiveram acesso à transformação do futuristas, como cirurgias de ponta e canteiros de obras feitas feitos por meio da realidade virtual. De acordo com especialistas e desenvolvedores do projeto, a inovação proporciona maior envolvimento entre os estudantes, com possibilidade de menos erros e resultados positivos no processo de aprendizagem.
O uso de laboratórios virtuais, objetos de aprendizagem em 3D e experiência imersiva não eram sequer cogitados por estudantes do ensino superior até há alguns anos. O avanço da tecnologia e o advento da pandemia, porém, revelaram a necessidade de adaptar o ensino e encontrar novos meios de alcançar os mesmos resultados com facilidade e excelência. A tecnologia aliada à educação alcançou efeitos surpreendentes nas instituições de ensino superior.
Os serviços são oferecidos pela edtech de educação +A Educação. A empresa é especializada em publicar livros de cursos de graduação na área de saúde e em oferecer soluções tecnológicas para estudantes de diversas áreas. A plataforma oferece mais de 20 mil modalidades de aprendizagem, mais de 600 laboratórios virtuais e pelo menos 1.200 objetos 3D para estudos.
Pensado na perspectiva de diminuir erros, aumentar a interação do aluno com o objeto de estudo e otimizar o processo de aprendizagem, os conteúdos podem ser acessados por qualquer estudante que tenha acesso a smartphone, computadores ou tablet. A tecnologia utilizada vem sendo trabalhada desde 2016 e é a única no mundo com facilidade de acesso e gama de possibilidades para alunos, professores e instituições de ensino.
Acompanhando a tendência do metaverso, estudantes de medicina podem realizar cirurgias, manusear órgãos do corpo humano e até mesmo realizar diagnósticos sem a presença física do paciente. A precisão da representação do organismo nos gráficos computacionais dentro da plataforma é feita com a mesma excelência de um corpo real.
O gerente de experiência imersiva da +A Educação, Igor Sales, um dos idealizadores do projeto, observa que a empresa trabalha com infinitas formas de consumo do conteúdo, de maneira interativa, pensando em estimular a criatividade, despertar emoções e maior participação dos estudantes na aula. “O que a gente busca é justamente proporcionar, da melhor forma possível, mais experiência de contato com conteúdos engajadores para os estudantes. Nos preocupamos em permitir o acesso ao conteúdo independente da classe que ele tenha”, explica.
Para o especialista em tecnologia na educação, o problema no Brasil, é a necessidade que as empresas têm de utilizar muitos equipamentos e recursos novos para acesso ao conteúdo. Segundo ele, o material pode ser acessado de forma criativa e engajante ou abstrata e sem envolvimento. Todo os recursos da plataforma podem ser acessados na própria sede da edtech, em Porto Alegre, ou remotamente com qualquer equipamento que acesse a internet.
Outra vantagem oferecida ao professor é a utilização da tecnologia oferecida para gravar vídeos, permitindo que o aluno visualize os conteúdos em 360º e os acesse a qualquer momento. Passeios virtuais também podem ser oferecidos. Diferentemente de passeios reais, os virtuais têm a vantagem de ficarem gravados e poderem ser acessados a qualquer momento, em qualquer período da faculdade.
*Estagiária sob a supervisão de Jáder Rezende. Milena Gomes viajou a Porto Alegre a convite da +A Educação