
Nesta quinta-feira (24/4), é comemorado o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Há 23 anos, a Libras foi reconhecida como meio legal de comunicação e expressão no Brasil, sendo aprovada como Lei n.º 10.436. Considerada como ferramenta fundamental de inclusão social, a linguagem auxilia na expressão comunicacional dos alunos deficientes auditivos do Distrito Federal (DF).
O governador Ibaneis Rocha (MDB) se manifestou por meio das redes, relembrando a importância do dia. “O Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais nos lembra da importância da inclusão no dia a dia. Na educação, a Escola Bilíngue de Taguatinga e a nova Escola Pública Integral Bilíngue do Plano Piloto são um compromisso com o ensino inclusivo e de qualidade”, afirmou.
Para atender os estudantes deficientes auditivos da capital federal, a Secretaria da Educação do Distrito Federal (SEEDF) oferece as Salas de Recursos Específicas (SRE), espaço no qual profissionais adaptados e intérpretes lecionam e fornecem os recursos pedagógicos recursos pedagógicos para garantir a inclusão educacional desses alunos.
Além disso, duas escolas Escolas Públicas Integrais Bilíngues de Libras e Português Escrito, localizadas em Taguatinga e no Plano Piloto atendem os alunos com deficiência auditiva. Na escola especializada e na rede pública, a SEEDF monitora e avalia o acompanhamento pedagógico por meio de supervisões, relatórios das escolas e avaliações periódicas dos estudantes.
Pedido da Libras em órgãos públicos
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência defendeu o cumprimento da legislação que obriga o uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nesta terça-feira (22/4). A Lei n.º 10.436, que instituiu a Libras como meio legal de comunicação, determina que instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos e de assistência à saúde devem garantir atendimento em Libras para pessoas surdas.
O presidente da Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) relembrou a data que enaltece as Libras e exigiu mais inclusão para os deficientes na capital federal. "Todo órgão público deveria ter um intérprete para ajudar o deficiente. Trabalhamos para sugerir mais políticas públicas com libras, como um surdo se comunicará com alguém em uma reunião, como ele faz compras, como ele se comunica com um vendedor? Não pode ter segregação na sociedade, todos devem conviver e saber se comunicar com os deficientes", enfatizou.
*Estagiário sob a supervisão de Patrick Selvatti
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