EDUCAÇÃO

Lula deve sancionar em janeiro lei que proíbe celular em sala de aula

Declaração foi feita pelo ministro da Educação, Camilo Santana. Ele também falou que as escolas terão "um tempo" para se adequar à lei

Francisco Artur de Lima
postado em 05/01/2025 18:44
A aplicação da lei que proíbe uso de aparelhos celulares nas escolas seguirá critérios de acordo com cada série do colegial. Alunos que cursam até o 5º ano do ensino fundamental serão proibidos de usar o celular -  (crédito: Divulgação/OBMEP)
A aplicação da lei que proíbe uso de aparelhos celulares nas escolas seguirá critérios de acordo com cada série do colegial. Alunos que cursam até o 5º ano do ensino fundamental serão proibidos de usar o celular - (crédito: Divulgação/OBMEP)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve sancionar o projeto de lei (PL) que proíbe celulares em salas de aula de escolas neste mês, estimou o ministro da Educação, Camilo Santana. O PL 4.932/2024 proíbe o uso de celulares por alunos dos ensinos infantil, fundamental e médio.

As exceções são as de fins pedagógicos acompanhados por professores ou por estudantes que necessitem de acessibilidade. O ministro da Educação falou sobre o projeto em entrevista à TV Brasil, divulgada neste domingo (5/1), no Instagram do canal estatal.

"Não tenho dúvida de que será um ganho importante para a educação brasileira”, disse Camilo Santana. "Lembro que nos intervalos da escolas o normal é usar o tempo para brincar, jogar bola. A integração dos alunos faz parte do processo pedagógico da escola, faz parte da formação desse aluno", acrescentou o ministro.

Proibição por séries

A aplicação da lei que proíbe uso de aparelhos celulares nas escolas seguirá critérios de acordo com cada série do colegial. Alunos que cursam até o 5º ano do ensino fundamental serão proibidos de usar o celular.

Já estudantes a partir do 6º ano — ensino fundamental 2 — e do ensino médio só poderão utilizar celulares para fins pedagógicos, com orientação do professor em sala de aula. "Nós daremos um tempo para que as escolas públicas e privadas possam se adaptar", garantiu Camilo Santana.  

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