Estudantes do 8º e 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio de escolas públicas de todo o Brasil têm a chance de participar do Hackaton Pop 2024, que busca incentivar jovens a desenvolverem soluções inovadoras para enfrentar fake news (notícias falsas) sobre mudanças climáticas. O evento integra a programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) e será realizado em duas fases: a primeira é on-line e exige que equipes formadas por 3 a 5 alunos enviem seus planos de ação para avaliação até 7 de outubro. Em seguida, será selecionada uma equipe de cada região do país para participar da segunda fase, que ocorre de 6 a 8 de novembro, em Brasília, com a orientação de mentores. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site: https://semanact.mcti.gov.br/hackaton/.
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As melhores soluções serão premiadas em uma cerimônia oficial prevista para dezembro, com a presença de autoridades e representantes do governo federal. Já os trabalhos que não foram selecionados poderão ser publicados em um livro produzido pela editora do Ibict, destacando a criatividade e a capacidade contributiva dos jovens participantes. A iniciativa está em sua segunda edição e é organizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio do Departamento de Popularização da Ciência Tecnologia e Educação Científica e do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), em parceria com a Secretaria de Políticas Digitais (SPDIGI), da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom); com o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS) e com o Ministério da Educação (MEC). Em caso de dúvidas, basta enviar um e-mail para hackaton.pop@ibict.br.
"O Hackaton Pop surge em um contexto de aproximação da ciência com demandas sociais e para garantir a integridade da informação. Sua primeira edição foi em 2023 e estava relacionada à temática da saúde. Já em 2024, o foco é a desinformação climática, que é um tema muito urgente, principalmente se analisarmos os grandes desafios climáticos enfrentados atualmente pelo país. Este evento é uma chance ímpar para que esses estudantes tenham contato com demandas emergentes no Brasil e atuem em equipe com o suporte de importantes divulgadores científicos. Além disso, a experiência obtida será um diferencial para que os estudantes possam aprimorar o trabalho em equipe e aprender a como resolver problemas reais da sociedade", afirma Tiago Braga, diretor do Ibict.
Plano de ação
Pode se inscrever apenas uma equipe por instituição de ensino, acompanhada por um professor da mesma instituição que atuará como coordenador. O plano de ação pode ter até cinco páginas e deve conter título, identificação dos membros, contextualização, justificativa, resultados esperados, exemplo de desinformação, estratégia de combate e produto a ser desenvolvido.
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Nas duas fases, os trabalhos serão avaliados com base nos seguintes critérios: redação, com peso 2; originalidade, com peso 3; e criatividade, adequação ao tema, viabilidade técnica, canal de comunicação proposto e impactos esperados, com peso 5.
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