A Universidade de Brasília (UnB) será a sede da 21ª Olimpíada Internacional de Linguística (IOL, na sigla internacional) entre 23 a 31 de julho. O evento reunirá 53 delegações de 39 países, que além das competições também irão realizar visitas a locais turísticos e ecoturísticos, oficinas para os professores do Distrito Federal e encontros com autoridades, entre elas, autoridades indígenas. A programação completa está disponível no site.
O evento aborda três dimensões principais que orientam a IOL: o encontro de estudantes de todo o mundo, o impacto na educação local e o incentivo às políticas públicas relacionadas à linguística. As disputas avaliam a capacidade de compreensão dos estudantes de como funcionam os padrões de uma língua desconhecida, o idioma pode ser escolhido pelo concorrente mas deve ser diferente da sua língua materna.
“É dado ao estudante uma questão-problema em uma língua desconhecida e são oferecidos elementos no exercício que permitem compreender a questão. O participante deve ser capaz de interpretar o texto e resolver a atividade proposta a partir dos elementos apresentados”, explica Bruno L’Astorina, coordenador da Vertere, realizadora do evento junto a Associação Brasileira de Linguísticas.
Cada delegação é formada por quatro estudantes e um professor responsável pela equipe. Nesta edição, o Brasil é o país com mais participantes de olimpíadas do conhecimento do mundo, com três vezes mais participantes que o segundo colocado. Ao total são duas equipes concorrendo, que é o máximo de delegações que cada país pode inscrever.
Outro eixo importante para a IOL é a qualificação da educação local. Para isso, a organização do evento promoverá um curso para professores brasileiros com o objetivo de capacitar os professores na pedagogia dos problemas, que busca desenvolver três habilidades nos estudantes: o interesse, a autonomia e a cooperação.
*Estagiária sob supervisão de Ana Sá
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