O Brasil está entre os países com níveis mais baixos de jovens de 15 anos com competências financeiras. São 45% dos estudantes estão no nível mais baixo de proficiência, enquanto a média global é de 18%. No ranking, entre os países avaliados, o Brasil só está a frente da Malásia e Arábia Saudita.
Os dados são da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que divulgou nesta quinta-feira (27/6) o relatório do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes 2022 (Pisa). A avaliação mediu as competências financeiras de jovens de 15 anos em 14 países e e economias da OCDE e de seis países parceiros.
Segundo o relatório, mais de dois terços dos estudantes do mundo usam regularmente produtos e serviços financeiros. No entanto, os níveis de proficiência quando se tratam desses assuntos ainda são muito baixos, o que coloca esses jovens em riscos financeiros.
Em média, mais de oito em cada dez estudantes compraram algo online durante os últimos 12 meses e 66% dos estudantes efetuaram um pagamento por meio de um celular.
Cerca de 11% dos estudantes da OCDE avaliados – são capazes de resolver problemas financeiros não rotineiros e podem descrever os resultados potenciais das decisões financeiras. No Brasil, esse número é de apenas 2%. Esses alunos são capazes de a resolver problemas financeiros e tomar decisões, além de entender o cenário amplo financeiro, como o imposto de renda.
O relatório foi feito com base no dados do Pisa 2022, divulgado no fim de 2023. No ranking de 81 países, o Brasil ficou no 64º lugar entre as notas em matemática, 53º em leitura e 61º em ciências.
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