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PARALISAÇÃO

Greve: professores rejeitam proposta de reajuste do governo; saiba mais

Decisão ocorreu em assembleia de docentes da UnB na quarta (22/5). Governo propôs reajuste salarial de 9% em 2025 e de 3,5% em 2026

Professores da Universidade de Brasília (UnB) rejeitaram, nesta quarta-feira (22/5), a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). A decisão, tomada em assembleia da Associação dos Docentes da UnB, considerou "insuficiente" a ideia do governo em reajustar 9% dos salários em 2025 e 3,5% em 2026.

Essa proposta foi colocada à mesa em reunião com o MGI no dia 15 de maio. À ocasião, o governo negou a possibildiade de reajustar a remuneração em 2024. A categoria, no entanto, reforçou, na assembleia, a defesa de pautas como o aumento salarial de 3,7% ainda neste ano.

Próximo passos

O impasse em pontos como o reajuste salarial em 2024 fez com que os docentes de universidades e institutos federais de educação deflagrassem greve por tempo indeterminado em abril. A paralisação abrange 58 universidades e institutos federais.

Assim como a assembleia da ADUnb, o Correio apurou que associações como as de professores das universidades federais de Alagoas, Sergipe, Uberlândia e Rural da Amazônia negaram a proposta de reajuste oferecida pelo governo. Essas decisões serão passadas ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que juntará todos os resultados de assembleias para apresentar ao governo na sexta (24/5).

Caso a resposta oficial do Andes seja negativa ao do governo, há uma possibilidade de a paralisação continuar. Essa conduta, no entanto, seria proposta por associações ligadas ao Andes. Acontece que a representação sindical entre os professores federais também engloba entidades próximas à Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proífes).

A Proífes, diferente do Andes, se mostrou favorável à proposta de reajuste apresentada pelo Ministério da Gestão. Quanto ao governo, não há, até o momento, sinalizações de que haverá outra mesa de negociação com a categoria de professores federais.