O governo federal lançou nesta segunda-feira (4/3) o programa Pé-de-Meia no Espírito Santo, primeiro estado a receber a iniciativa. O governador Renato Casagrande (PSB) assinou, junto ao ministro da Educação, Camilo Santana, uma parceria para que mais de 30 mil alunos sejam beneficiados pela iniciativa, que conta com uma projeção de investimento de R$ 90 milhões, a serem pagos no estado a partir do próximo dia 26.
Todos os alunos do primeiro, segundo e terceiro ano vão receber o auxílio. Ao final dos três anos, o estudante pode chegar a receber R$ 9.200. Segundo o Ministério da Educação (MEC), a expectativa é que o programa atenda cerca de 2,5 milhões de alunos em todo o Brasil.
De acordo com Camilo Santana, o programa não é só uma ajuda financeira para o futuro, mas uma maneira para se evitar a evasão escolar. “Que todos concluam o ensino médio brasileiro. Que todos tenham esperança em um futuro melhor”, destacou.
Segundo ele, o Espírito Santo foi escolhido para ser o primeiro estado de uma série de visitas em todo o país porque "a gente sabe que o Espírito Santo tem hoje um dos melhores resultados da educação básica brasileira". "Isso é um esforço muito forte dos municípios dos prefeitos, de toda a rede", completou.
Pretos e pardos
Para o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, presente no evento, o programa é fruto de uma iniciativa que pensa na educação e na melhoria da vida da população. “O Pé-de-Meia é o início de uma jornada de resgate à cidadania do jovem brasileiro. É um momento de esperança, de construção do futuro do estudante”, afirmou.
“O Pé-de-Meia é um artifício importante para fortalecer as políticas de educação básica”, reiterou a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Kátia Schweickardt. Segundo ela, o número exorbitante de alunos pretos e pardos que abandonam a escola do ensino médio é assunto sério dentro do país. “A poupança serve como um compromisso para manter esses estudantes na escola”, acrescentou.
Frente a desafios de abandono e evasão escolar, o secretário de estado de Educação do Espírito Santo, Vitor de Angelo, disse que o programa sozinho não tem a capacidade de acabar com o problema, mas ataca uma das principais razões que levam ao problema: a concorrência que o trabalho tem em relação à educação.
“Nossos estudantes já disseram que têm que trabalhar para poder ter renda e, ao trabalhar, isso concorre com o estudo e leva a prejuízos na concentração, disposição e presença”, apontou.
O lançamento também contou com a presença da secretária de Gestão da Informação, Inovação e Avaliação de Políticas Educacionais do Ministério da Educação, Janaína Farias, do vice-presidente da Caixa Econômica Federal em exercício, Tiago Cordeiro, e do reitor da Universidade do Espírito Santo, Paulo Sergio de Paula Vargas, entre outros.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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