Alunos dos ensinos fundamental II e médio do Colégio Galois terão a experiência de personificar diplomatas das Organização das Nações Unidas (ONU) e debater questões importantes que estão dominando o cenário mundial. Trata-se do Simulois (simulações da ONU do Colégio Galois) — uma conferência na qual os estudantes representam diversos países no complexo contexto das relações internacionais, vivenciando situações de crises em que precisam se posicionar, dialogar e construir soluções pacíficas.
“O Simulois permite que os alunos participem de discussões, muitas vezes calorosas, que buscam soluções viáveis para problemas da política externa. Desta maneira, incentivamos o espírito crítico, o trabalho em equipe, o desenvolvimento do raciocínio, integração, postura, além de intensificar o entendimento sobre questões atuais da diplomacia internacional”, diz Mariana Ribeiro, coordenadora de projetos no Galois.
Durante o evento, que ocorre em 2 e 3 de junho, alunos do 6º ano do fundamental ao 3º ano do ensino médio se reúnem em diferentes comitês ou agências, que este ano abordarão assuntos como o conflito entre Rússia e Ucrânia, narcotráfico na América Latina, internacionalização da Amazônia e crise na Venezuela. "Ao se tornarem protagonistas nestes debates, treinando habilidades como oratória e negociação, os jovens adquirem conhecimento e desenvolvem uma percepção mais crítica do mundo. É uma oportunidade de reflexão ao olhar para o outro, conhecer melhor os problemas e desafios da sociedade para tornar o mundo um lugar melhor", acrescenta Mariana.
Aluno do 8º ano, Felipe Menezes está entusiasmado com a possibilidade de representar a Ucrânia no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) e ‘defender os interesses de sua pátria da melhor forma possível frente aos outros diplomatas’. “É mesmo muita responsabilidade, pois esse é o principal tópico desse comitê. A guerra entre Rússia e Ucrânia está diariamente no noticiário e teremos a oportunidade de analisar o assunto de forma democrática, já que todos os participantes terão a chance de expor seu ponto de vista e propor soluções eficientes para que nações em conflito possam entrar em acordo. Estou me preparando muito para dialogar e defender a posição da Ucrânia nessa batalha que afeta o futuro da população mundial”, afirma.
O encerramento do evento será marcado por uma noite cultural, um momento de congregação entre os participantes, em que os estudantes montarão estandes para apresentar aos convidados um pouco da história, tradições e aspectos geopolíticos dos países representados. “O objetivo é promover a diversidade cultural e, ao mesmo tempo, criar um ambiente de união e cooperação entre todos”, finaliza a professora Liège Pinheiro, coordenadora do ensino médio do Galois e organizadora da feira.