Ciência

Estudante do Guará representará o DF em competição internacional

Pré-final da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica acontece entre 25 e 28 deste mês, de forma on-line

Eu Estudante
postado em 22/05/2023 17:12
Gustavo Lima:
Gustavo Lima: "A olimpíada oferece desafios de conhecimento, estímulo ao aprendizado aprofundado, aprimoramento de habilidades, reconhecimento e oportunidades" - (crédito: Arquivo pessoal)

O estudante Gustavo Lima, 16 anos, vai representar o Distrito Federal na 16ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA), evento que reúne participantes de diversos países, do ensino médio à graduação. O campeonato acontecerá entre 25 e 28 de maio, período em que a fase chamada de pré-final será realizada por meio da plataforma digital do evento. O participante que obtiver 18 dos 36 possíveis pontos, solucionando 6 problemas discursivos, será classificado para a final, ainda sem data marcada.

Lima, que está na 2ª série do ensino médio do Elite Rede de Ensino — unidade Elite Guará, começou a participar de olimpíadas do conhecimento em 2019, quando estava no 7º ano, e já no 1º torneio foi medalhista. Ganhou o bronze na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e Privadas (OBMEP), e, em 2020 e em 2021, participou do Programa de Iniciação Científica (PIC) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

“Em abril de 2023, realizei a fase classificatória, cujo critério é alcançar a pontuação de pelo menos 15 de 25 pontos, resolvendo 5 problemas discursivos de astronomia e astrofísica. Para minha surpresa e felicidade, eu fui classificado para a próxima etapa”, conta Gustavo, destacando a relevância dos campeonatos e das olimpíadas.

“A participação é importante para o desenvolvimento intelectual e pessoal dos estudantes, oferecendo desafios de conhecimento, estímulo ao aprendizado aprofundado, aprimoramento de habilidades, reconhecimento e oportunidades, assim como aumento da autoconfiança e da motivação. Além disso, as premiações e as atividades extracurriculares, são um dos principais fatores para o sucesso de um processo seletivo de universidades fora do Brasil, já que as mesmas não pedem apenas a nota de um vestibular, mas também analisam o percurso acadêmico do aluno por completo”, completa o estudante, revelando que, mesmo não tendo definido a profissão a seguir, considera a carreira acadêmica nas áreas de física e astronomia.

No ano passado, o Brasil conquistou 5 medalhas na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, ocorrida na cidade de Kutaisi, República da Geórgia.

 

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