EDUCAÇÃO

MEC quer ampliar em 10% a quantidade de escolas com ensino integral

Outra prioridade da pasta, segundo o ministro Camilo Santana, è padronizar "o que é uma criança alfabetizada ao final do segundo ano" do ensino fundamental

Ândrea Malcher
postado em 02/05/2023 18:14
 (crédito:  Edilson Rodrigues/Agência Senado)
(crédito: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou em audiência pública da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Fernando, nesta terça-feira (2/5), que quer aumentar em 10% a implementação do ensino integral nas escolas públicas na revisão do Plano Nacional de Educação (PNE), em 2024.

Estabelecido no PNE, o ensino integral deveria estar presente em, no mínimo, 50% das escolas da rede pública, atendendo, pelo menos, 25% dos estudantes da educação básica. No entanto, segundo monitoramento do MEC, somente 15,1% dos alunos foram contemplados.

Um ponto destacado por Camilo Santana é o do acesso a internet. O ministro afirma que o MEC quer garantir que a "conexão de todas as escolas públicas brasileiras tenham a melhor tecnologia disponível e velocidade adequada para a realização de atividades pedagógicas, inclusive oferecer disciplinas optativas ou obrigatórios em cidadania digital".

Alfabetização

No âmbito da alfabetização, a pasta quer padronizar “o que é uma criança alfabetizada ao final do segundo ano” do ensino fundamental.

“Porque a distorção série/idade vai aumentando ano a ano. Apenas 64% das crianças que entram no ensino fundamental conseguem concluir”, disse Camilo Santana.

Segundo o ministro, 62% dos estudantes apresentam um baixo desempenho no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). “Há distorções enormes entre estados, municípios, regiões. (...) Essa é uma das mais importantes políticas a ser implementada”.

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