Lembrando que no último governo não houve diálogo e sequer uma ação voltada à política nacional de educação, sobretudo no auge da pandemia, o ministro Camilo Santana afirmou, durante a divulgação da primeira etapa do Censo Escolar 2022, nesta quarta-feira (8), que nos primeiros 100 dias de sua gestão entregará ao presidente Lula documento com formatação de ações a serem implementadas em todo o país nos próximos quatro anos.
Entre as metas a serem alcançadas, Santana destacou a ampliação da oferta de creches, como determina o Plano Nacional de Educação (PNE). Disse, ainda, que haverá total empenho para que as crianças sejam alfabetizadas na idade certa, além de priorizar a oferta de escolas em tempo integral.
Grave falha verificada nas escolas durante o isolamento imposto pela covid-19, a conectividade terá, também, atenção especial do MEC. Santana afirmou que até o final de 2026 todas as escolas do país estarão conectadas com internet e equipamentos de qualidade.
A qualificação de professores é outra ação a ser implementada. O censo mostrou que pelo menos 400 educadores do ensino básico atuam sem licenciatura plena e citou o quadro lamentável de escolas de áreas yanomami. Uniformizar estratégias de avaliação de desempenho de alunos e professores também está nos planos da atual gestão do MEC.
A ordem, afirmou Santana, é garantir apoio técnico e financeiro a todas as unidades da federação, fortalecendo, ampliando e debatendo políticas públicas e reduzir distorções, garantindo, assim, inclusão e desigualdade na educação pública.