Premiação

Brasiliense classificada em olimpíada de matemática conhecerá a NASA

Aos 14 anos, Maria Eduarda Rabelo ficou entre os 40 colocados da Olimpíada Carioca de Matemática (OCM)

Mariana Albuquerque*
postado em 21/12/2022 16:27 / atualizado em 17/07/2023 11:20
A estudante brasiliense Maria Eduarda Araújo, vencedora da Olimpíada Carioca de Matemática -  (crédito: Arquivo pessoal)
A estudante brasiliense Maria Eduarda Araújo, vencedora da Olimpíada Carioca de Matemática - (crédito: Arquivo pessoal)

A estudante brasiliense Maria Eduarda Rabelo de Araújo, 14 anos, foi uma das vencedoras da primeira edição da Olimpíada Carioca de Matemática (OCM). Aberta aos alunos da rede municipal de ensino, a competição contemplou 40 estudantes com viagens à Disney e à Agência Espacial Americana (Nasa) e também professores com uma viagem internacional de capacitação.

A OCM foi inspirada na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e foi viabilizada por meio de parceria entre a prefeitura do Rio de Janeiro e o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA).

Aluna do 7º ano do ensino fundamental 2, Maria Eduarda foi condecorada pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) e viajará com os demais premiados, na companhia de funcionários da Secretária Municipal da Educação. A OCM contou com a participação de 200 mil alunos do 2º ao 9º ano do ensino fundamental, selecionados após duas provas elaboradas pelo IMPA.

A brasiliense conta que foi um longo caminho até chegar à aprovação e que, mesmo surpreendida com o prêmio, sempre quis conquistar o ouro. Aluna da Escola Municipal Roberto Burle Marx, ela contou com a ajuda dos professores para se preparar para a competição.

"Tive algumas dúvidas durante o processo todo e esclareci muitas delas com a minha professora de matemática. Além disso, recorri a outros professores da escola que ainda iriam começar a dar aula pra gente”, disse.

Maria Eduarda reforça que, mesmo com a ajuda da escola, a atenção de seus pais foi fundamental para que  alcançasse seu objetivo. “Acabei pedindo auxílio principalmente do meu pai, que é bom de matemática. Tive todo esse suporte muito importante”, lembra.

Sobre sonhos a serem realizados, a estudante, revela ter perspectivas de ingressar em alguma modalidade de ensino médio técnico e depois decidir sobre seguir em artes ou na ciência.

A mãe dela, Andreia Silva Rabelo de Araújo, 43, afirma que a prova elaborada para o concurso trouxe conteúdos que não foram ensinados em sala de aula.

Andreia disse que ficou surpresa com a classificação da filha e pontua que, mesmo com a ajuda dos pais, Maria Eduarda sempre teve queda para a área de exatas. “Ela sempre estudou em casa e contou o tempo inteiro com a ajuda do pai, da mãe ou de alguém pra tirar as dúvidas", disse.

Além de medalhas, notebooks, cursos e viagens, todos os estudantes elegíveis na olimpíada estão sendo convidados a participar do Programa Altas Habilidades da Secretaria Municipal de Educação.

*Estagiária sob a supervisão de Jáder Rezende

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