A maioria dos brasileiros confia mais em professores do que em militares na gestão de escolas, como aponta uma pesquisa feira pelo Instituto Datafolha e encomendada pelas organizações civis sem fins lucrativos Cenpec e Ação Educativa. De acordo com o levantamento, 72% das pessoas acreditam que a gestão das escolas está melhor nas mãos dos professores.
A pesquisa também apontou que as pessoas acreditam que o maior problema das escolas públicas brasileiras é a falta de investimento do governo e os baixos salários dos professores. O levantamento ouviu 2.090 pessoas com 16 anos ou mais entre 8 e 14 de março.
As escolas cívico-militares têm a administração compartilhada entre militares e civis. Nas escolas, os miliares atuam como monitores e não como professores. Em 2019, o presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou decreto que regulamenta o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. O governo tem a intenção de implementar a gestão em 216 escolas até 2023.
Apesar de elas representarem apenas 0,1% das escolas públicas brasileiras, o orçamento destinado a elas em 2022 mais do que triplicou, passou de R$ 18 milhões para R$ 64 milhões, de acordo com reportagem do O Globo.
O Distrito Federal tem 16 escolas que adotam o modelo militarizado pelo projeto Escolas de Gestão Compartilhada (EGCs) da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF). A última a aderir ao projeto foi o Centro Educacional (CED) 2, de Brazlândia, em abril deste ano.
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