As escolas católicas de todo o país são referências no Programa de Educação Individualizado (PEI), previsto pelo Sistema de Educação Inclusivo para Crianças com Necessidades Educacionais Especiais (PNE). De acordo com especialistas, o plano é indispensável para garantir o processo de aprendizagem no ambiente escolar de forma inclusiva.
O Pei é um documento desenvolvido em conjunto pelos professores e coordenadores pedagógicos a partir de uma avaliação de um estudante PNE. Para entrar em ação, o plano precisa ser aprovado pelos pais do aluno, caso seja menor de idade. Para a professora Roberta Guedes, Gerente da Câmara de Educação Básica da Associação Nacional de Educação Católica (ANEC), ter o PEI é “garantir que esse jovem vai seguir na sua individualidade e ter potencializadas as suas habilidades”, defende Roberta.
Para a pedagoga, a adoção da educação inclusiva faz bem para toda a comunidade educacional e externa. “Enquanto instituições confessionais católicas, acreditamos que as escolas precisam ter a excelência na formação integral humana. Se não contribuímos com a formação integral do estudante, não conseguimos realizar uma educação de qualidade social”, explica Roberta Guedes. Segundo ela, o programa traz grandes impactos nas escolas católicas, contribuindo também para a formação dos estudantes enquanto cidadãos.
Outra pedagoga, a especialista em educação inclusiva, Aline Novais Ximenes “é fundamental que a sociedade e a comunidade educacional compreendam a importância da oferta de uma educação com equidade para estudantes com necessidades educacionais especiais”, argumenta. De acordo com Aline, a inclusão exige atendimentos de acordo com a demanda. O PEI também atende crianças com altas habilidades e outras especificidades intelectuais.