O Centro Cultural Taguaparque será palco do projeto Cidade cor: educação antirracista. O evento será às 14h, em Taguatinga, e é voltado para estudantes de ensino médio de escolas convidadas. Janaína Almeida, professora e coordendora do projeto, disse ao Correio que a proposta nasceu da necessidade de haver orientação pedagógica com ações afirmativas com sugestões e ações práticas de como fazer educação antirracista nas escolas públicas. O evento terá a capacidade reduzida em razão da pandemia, espera-se então 200 alunos e 60 professores.
A participação especial é da cantora Ellen Oléria, que promete uma tarde de música e bate-papo com os jovens. A programação será contínua, compondo o projeto político pedagógico de 34 escolas de Taguatinga que adotaram a proposta.
Algumas das vivências do projetos será o seminário de educação antirracista; a aquisição de livros com a temática para as bibliotecas; a entrega de um caderno de apoio para práticas pedagógicas; a produção de painéis com personalidades negras; e o plantio de baobás e rodas de conversa; além de concurso de seleção das práticas pedagógicas desenvolvidas pelas unidades escolares que resultará na produção de um e-book.
A proposta de Janaína é em parceria com suporte técnico-pedagógico dos professores Adeir Ferreira, Aldenora Macedo e Elna Dias.
Segundo Janaína, há uma base legal para o projeto, a Lei 10.639, que, embora tenha sido promulgada em 2003, muitos professores não se sentem preparqada para colocá-la em prática no dia a dia na sala de aula.
"O projeto nada mais é do que um ordenamento de ações antirracistas e do embasamento teórico desses professores", declara. O projeto, de acordo com suas palavras, tem uma parte robusta que ocorre nas coordenações coletivas.
Ainda haverá um caderno consultivo, que é uma matérial a ser entregue, de maneira impressa, para as escolas. "Haverá um e-book com as experiências exitosas na rede. Com projetos já realizados que foram bem-sucedidos na temática", conclui.
Com informações da Agência Brasília