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ENSINO TÉCNICO

Município de GO ganhará mais uma escola de ensino técnico

Voltada para a área de agricultura, a instituição no distrito Jardim Ingá, em Luziânia, será no padrão século XXI, com vaga para 400 alunos

Os moradores de Jardim Ingá, um distrito de Luziânia, município de Goiás, ganharão mais uma escola de ensino técnico. Na tarde de segunda-feira (25), o prefeito do município, Diego Sorgatto, participou do evento de assinatura e apresentação da ordem de serviço do projeto. A previsão de entrega da nova escola Padrão Século XXI não foi informada.

A nova instituição será desenvolvida em área pública ao lado do Colégio Estadual Delfino Oclécio Machado (CEDOM). De acordo com a página oficial da prefeitura de Jardim Ingá no Facebook, a unidade atenderá cerca de 400 alunos e serão investidos mais de R$ 6,5 milhões na obra.


Diego Sorgatto comemorou a conquista e ressaltou a importância da educação para mudar a vida das pessoas: "A educação é o caminho para transformar vidas, e assegurar um futuro melhor aos nossos jovens”, celebra.

A coordenadora regional de ensino Anidf Batista também agradeceu ao prefeito Diego Sorgatto e ao governador Ronaldo Caiado pelo apoio e solicitação. "Estão de parabéns", concluiu.

Jovens desconhecem ensino técnico

Pesquisa encomendada pelo Itaú Educação e Trabalho e Fundação Roberto Marinho, apontou que 77% dos jovens que cursam o 9° ano do ensino fundamental e 1° ano do ensino médio da rede pública não conhecem o ensino técnico, mas consideram cursar a modalidade se tiver conhecimento e acesso. O levantamento feita pela Plano CDF, empresa especializada em avaliação de impacto, tem por objetivo entender as percepções da juventude em relação à escola, ao trabalho e ao ensino profissional e tecnológico.


A pesquisa ouviu 1.000 estudantes, de 14 a 17 anos, que cursam o 9º ano do ensino fundamental e o 1º ano do ensino médio da rede pública de todas as regiões do país, entre 5 e 28 de julho. A maioria (77%) diz ter baixo ou nenhum conhecimento sobre o ensino técnico, mas, 69% dos participantes revelam ter alta ou muito alta possibilidade de cursar caso tenham oportunidade de regular com o ensino regular.

“Acreditamos que a EPT tem grande potencial de transformação e é um vetor de desenvolvimento tanto para os jovens quanto para o país. Trata-se da primeira etapa para a qualificação de uma carreira que será desenvolvida ao longo da vida, mas que aumenta as chances de empregos dignos, com melhor remuneração e reconhecimento”, diz a superintendente do Itaú Educação e Trabalho, Ana Inoue.


Sobre o acesso e a oferta do curso técnico, 93% dos participantes concordam que deveria ter o ensino profissionalizante nas escolas de ensino médio para estudantes que tivessem interesse. 84% acham que há poucas escolas com essa modalidade de ensino, 53% dizem não ter nenhuma perto de casa, 54% não conhecem escola técnica e 45% sequer ouviram falar de alguma instituição do tipo.

*Sob a supervisão da subeditora Ana Luisa Araujo