Mesmo com diversos ensaios clínicos que pretendem vacinar crianças de até 5 anos, ainda não há registros legais para a imunização das crianças abaixo dos 12 anos. Por isso, pais e responsáveis precisam continuar atentos aos protocolos de segurança para evitar a disseminação da covid-19.
Saiba Mais
Manter o distanciamento mínimo de 1 metro entre as carteiras dos alunos, higienizar os espaços físicos com desinfetantes, adotar o uso de álcool líquido ou em gel 70% e controlar o uso de objetos que possam ser compartilhados, como brinquedos e computadores, são algumas das principais medidas que as escolas devem seguir.
A subsecretária de Educação Básica, Solange Foizer Silva, reforça que todas as medidas de segurança devem continuar no próximo ano letivo, independentemente do retorno total dos estudantes. O governador Ibaneis Rocha já anunciou que as aulas nas escolas públicas devem voltar em sua totalidade quando 70% da população estiver vacinada com as duas doses. “Todo mundo se planejou para voltar à normalidade. Precisamos manter e aprimorar ainda mais a escola como ela está hoje, a aula como ela está hoje.”
Para seguir os protocolos de segurança, é importante que todos os alunos, professores, servidores e colaboradores usem obrigatoriamente, e de modo permanente, as máscaras, lembrando que elas são um equipamento de proteção individual (EPI). Apenas crianças da creche (0 a 3 anos), do Programa de Educação Precoce e os estudantes com deficiências e transtorno do espectro autista, conforme artigo 3º § 7º da Lei 14.019/2020, não precisam portar máscara.
Apoio da família
Segundo a subsecretária, é de imensa importância que os familiares e as escolas continuem a incentivar o uso de máscaras. “Quando as nossas crianças são orientadas em casa por seus pais com relação a esse protocolo e a escola continua com o mesmo protocolo, elas desenvolvem um hábito”. Além disso, ela destaca os principais cuidados que os pais devem tomar. Manter a higiene dos uniformes e a corporal, incentivar o uso da máscara e orientar para não tirá-las, lavar as mãos, usar o álcool, não pegar objetos emprestados e não abraçar.
Quanto a quantidade de alunos por sala, Solange destacou que, além do distanciamento entre as cadeiras, a escola deve estar atenta ao tamanho da sala, assim, podendo controlar grupos de alunos que possam ir presencialmente e grupos remotos, seguindo o regime de escalonamento. “Por exemplo, se tenho uma sala de 48m² e 20 alunos, todos os alunos seguem no regime presencial normalmente. Se tenho uma sala de 48m² e 40 alunos, então será preciso dividir essa turma em dois grupos de 20 alunos escalonar o ensino presencial.”
*Estagiária sob a supervisão de Sibele Negromonte
Saiba Mais
- Educação básica Aulas remotas provocam mudanças no comportamento dos alunos
- Educação básica Pais devem orientar filhos sobre o uso das redes sociais e aplicativos
- Educação básica Ensino híbrido veio para ficar? Sim, é uma opção para as escolas
- Educação básica Tecnologia está cada vez mais presente na sala de aula