A União Planetária (UP), em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAP-DF), lança o Projeto Escola Supren, que promove meios para desenvolver nos estudantes e na comunidade educacional uma conscientização acerca de sustentabilidade, valorização da diversidade e da cidadania. O modelo escolar é baseado na metodologia SEE Learning (Aprendizado Social-Emocional-Ético).
O projeto foi um dos selecionados pela FAP-DF, em 2019, por meio do edital Escolas Inovadoras, lançado em parceria com a Secretaria de Educação do DF (SEE-DF). “O intuito é que a formação escolar contemple habilidades para a realidade do século 21, além de buscar o aprimoramento de toda a estrutura e metodologia das unidades que receberão os projetos-piloto”, afirma Renata de Castro Vianna, superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAP-DF.
Segundo, Eduardo Weaver, vice-presidente de Educação, Arte e Cultura da UP e um dos coordenadores do projeto, a ideia veio muito antes do lançamento do edital. “A União Planetária e seus colaboradores e parceiros vêm, há muito tempo, sonhando e desenhando a proposta de um projeto educacional holístico, transdisciplinar, centrado no desenvolvimento do potencial humano”, destaca. Para a organização, a mudança na sociedade vem através da educação aberta e acessível.
“O nosso projeto pedagógico está centrado na metodologia SEE Learning (Aprendizado Social-Emocional-Ético), que pode ser vista como uma educação para a mente e para o coração”, explica. O projeto funcionará como uma escola aberta, que interage com a comunidade por meio de palestras e reuniões com os pais, workshops para os líderes comunitários e projetos socioambientais desenvolvidos pela escola para atender a comunidade.
Outra característica do projeto é a rede de apoio com outras escolas, seja do DF, de outros estados e, até mesmo, de outros países, "Nós visamos uma colaboração no desenvolvimento de projetos e campanhas e a troca de experiências e de práticas pedagógicas”, observa Weaver. A União Planetária espera que, com a implementação do Projeto Educacional Supren, os professores e estudantes sejam mais capacitados, sensibilizados e motivados com relação à educação, tornando-se agentes de transformação na sociedade.
A implementação nas escolas
Para a viabilização do Projeto Educacional Supren nas escolas, foi feita uma parceria entre a organização, a FAP-DF e a Secretaria de Educação do DF, para que o projeto fosse primeiramente implementado no Centro de Ensino Fundamental 01 da Vila Planalto. Segundo a União Planetária e a FAP-DF, o processo de implementação ainda está dando seus primeiros passos.
“Uma das primeiras atividades previstas é a Árvore dos Sonhos (também chamada de Círculo dos Sonhos), em que os professores e gestores serão estimulados a descrever como seria a escola de seus sonhos. Depois que os sonhos são organizados e sistematizados eles passam a ser um sonho da coletividade e todos se sentem corresponsáveis pelo sucesso de sua implantação”, explica Eduardo Weaver.
Em nota, a Secretaria de Educação do DF afirmou que ainda não há contratos para a aplicação da metodologia do Projeto Educacional Supren em outras escolas do Distrito Federal.
Saiba mais
A União Planetária é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), que trabalha pela promoção da paz mundial e pela transformação humana. Ela adota como centro de todas as suas atividades a disseminação e a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e atua nas áreas de Comunicação Positiva, por meio do Canal Supren um veículo de comunicação educativo e cultural.
O projeto Pedagogia das Virtudes reúne mais de 50 entidades para pensar um novo modelo de educação e de sociedade por meio do resgate de valores humanos; além do Movimento 2022-2030: O Brasil que Queremos, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), para propor ações com foco em alternativas para melhorar a situação do Brasil em questões nacionais amplas, como saúde, educação, ciência e tecnologia, ecologia e sustentabilidade, política, relações internacionais; entre outras.
*Sob a supervisão da subeditora Ana Luisa Araujo