Berço de grandes pensadores da educação como Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes e Maria Nilde Mascellani, o Brasil celebra a profissão de professor daqui a 10 dias, em 15 de outubro. Entretanto, o exercício do magistério também é celebrado nesta segunda (5/10), graças ao calendário da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
É que o dia cinco de outubro marca o aniversário do Estatuto do Professor. O documento fala sobre os padrões mínimos de preparação, recrutamento, emprego e condições de trabalho para o professor. “A docência deve ser considerada uma profissão: é uma forma de serviço público que exige dos professores conhecimentos especializados e competências especializadas, adquiridas e mantidas através de um estudo rigoroso e contínuo”, é um dos princípios orientadores da resolução.
O documento fala também que é dever dos países signatários garantir liberdade profissional aos professores, estrutura organizacional que possibilite ascensão de carreira, condições para pactuar salários e formas de trabalho, tempo para planejamento das aulas, horários e número de alunos em sala de aula pré-determinados, além de outros pontos.
Embora a data seja celebrada mundialmente pela Unesco desde 1994, só em 1996 o Estatuto do Professor foi assinado, na sede da organização, em Paris. Neste ano, a comemoração tem o tema Professores: Liderando em crise, reimaginando o futuro, para ressaltar os esforços desses profissionais durante a pandemia da covid-19.
Ao longo da tarde da desta segunda (5/10), será realizada a cerimônia virtual de entrega do Prêmio Unesco-Hamdan. A ideia é apresentar iniciativas de professores que se destacaram ao criar alternativas depois do fechamento das escolas. A cerimônia pode ser acompanhada ao vivo pelos canais de comunicação da Unesco em inglês ou francês.
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