Nos dias 29, 30 e 31 de outubro, o Alameda Shopping, em Taguatinga, foi palco do Festival Taguatinga Plural, um evento pedagógico que visa promover a educação antirracista e valorizar as culturas africana e indígena nas escolas públicas da região. O festival ocorreu das 9h às 17h no Espaço de Eventos do Piso Avenida e contou com a participação de 30 escolas públicas, envolvendo diretamente 1.140 estudantes e professores, com acesso liberado ao público em geral.
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O projeto, apoiado pela Coordenação Regional de Taguatinga, fornece suporte pedagógico para que os educadores trabalhem as temáticas exigidas pela legislação. "Além das apresentações das escolas, tivemos convidados, como um grupo indígena do povo Ticuna, do Amazonas, o rapper WL e várias outras atrações que representam a cultura indígena e a negra", afirma André Lúcio Bento, professor responsável pelo projeto.
A programação do festival incluiu exposições de trabalhos artísticos e culturais produzidos pelos estudantes, como pinturas, fotografias, esculturas e modelagens, além de apresentações culturais, reforçando as diferentes formas de expressão artística voltadas para o tema.
A estudante Juliana Trindade de Lima, do 6º ano do Centro de Ensino Fundamental 10 de Taguatinga, ressaltou a importância do projeto antirracista. " É fundamental no combate ao racismo estrutural e na promoção da qualidade do ensino, especialmente, em ambientes como a escola", comenta.
Para Glaucia Paloma Duarte dos Santos, professora de língua portuguesa do Centro de Ensino Médio Taguatinga Norte (CEMTN), "é uma atividade em que as escolas têm visibilidade. É muito importante para os estudantes que outras escolas, pessoas de outros lugares, possam prestigiar os trabalhos tão bonitos que eles vieram fazendo. Então, foi uma tarde de muito aprendizado, nós tivemos várias ideias para aplicar na nossa escola", diz.
"E o mais importante: o respeito à diversidade e à nossa cultura foi o mote da exposição. Ali, as práticas antirracistas foram efetivadas. E a gente sabe que os estudantes que participaram do projeto e que estavam ali, expondo seus trabalhos, tiveram suas vidas transformadas e vão transformar as vidas de tantas outras pessoas", completa a educadora.
A expectativa é de que o evento atraia outras escolas e membros da comunidade escolar e extraescolar, criando um espaço de diálogo e aprendizagem coletiva. Além disso, a Secretaria de Educação disponibilizou transporte e kits de lanches para facilitar a participação dos estudantes das 30 escolas envolvidas.
*Estagiário sob supervisão de Marina Rodrigues
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