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Professora da UnB lança livro nesta quarta-feira (25/9) no Beirute

O livro Ciberfeminismo, redes e espaços de poder é fruto de pesquisa feita com a rede Feministas Brasileiras no Uruguai e explora a complexidade das redes digitais e a atuação feminina nesse contexto

Júlia Giusti*
postado em 23/09/2024 20:07 / atualizado em 23/09/2024 20:28
Márcia Marques, professora do Departamento de Jornalismo da UnB lança o livro Ciberfeminismo, redes e espaços de poder nesta quarta-feira (25/9), às 19h, no Beirute da 107 Norte -  (crédito: Reprodução/Simeduc)
Márcia Marques, professora do Departamento de Jornalismo da UnB lança o livro Ciberfeminismo, redes e espaços de poder nesta quarta-feira (25/9), às 19h, no Beirute da 107 Norte - (crédito: Reprodução/Simeduc)

A professora do Departamento de Jornalismo da Universidade de Brasília (UnB) Márcia Marques lança o livro Ciberfeminismo, redes e espaços de poder nesta quarta-feira (25/9), às 19h, no Beirute da 107 Norte. O livro é resultado da pesquisa feita pela professora com a rede Feministas Brasileiras no Uruguai, investigando as redes digitais como espaços de organização e resistência para mulheres feministas. O estudo, que ocorreu entre Montevidéu, no Uruguai, e Brasília, partiu da análise dos dados trocados no grupo do Facebook da rede, hoje formado apenas por mulheres.

A professora Márcia Marques conta que uma de suas motivações para a pesquisa e a escrita do livro foi fazer parte de outros grupos de pesquisa que envolvem comunicação e gênero, além de ter feito parte de projetos de alfabetização digital para mulheres. Para ela, é importante promover o conhecimento de gênero por meio das redes digitais, repensado o papel das mulheres e da tecnologia. “A relação das feministas com as redes é o tipo de ação que desenvolvem, usando hashtags, por exemplo, para ser um centro reconhecido de informação de gênero, seja por meio do incentivo a publicações na mídia, seja pelas próprias mulheres nas redes”, afirma.

A professora ainda diz que, em um contexto em que poucas mulheres participam das áreas de programação, majoritariamente masculinas, é essencial discutir a atuação feminina no ambiente digital, além de compreender como usar as redes com autonomia: “Esse é um caminho necessário para o combate à desinformação”.

As expectativas de Márcia Marques para o livro são de que ele “siga seus caminhos”, para servir de estudo sobre a complexidade das redes e as relações construídas por grupos feministas que marcam espaço no ambiente digital.

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