A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, anunciou, nesta quinta-feira (28/11), que o governo cortará R$ 1 bilhão do valor destinado à criação de novos concursos públicos e provimento de novos cargos no serviço público para o ano que vem. A informação foi repassada durante coletiva de imprensa.
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De acordo com Dweck, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 inicialmente tinha um valor de R$ 5 bilhões reservado para novos cargos. Essa quantia inclui aqueles que foram aprovados em concursos e que assumirão posições no próximo ano, além da realização de novos certames.
“O que a gente está retirando, obviamente, é para o provimento adicional e novos concursos mais ou menos o valor de R$ 1 bilhão, que vai ser definido na LOA e vai reduzir um pouco o espaço para novas contratações para além daquilo que já está definido”, afirmou a ministra à imprensa.
O corte está incluso no plano de revisão de despesas apresentado pela equipe econômica do governo na manhã desta quinta-feira (28/11), que será encaminhado ao Congresso Nacional. O objetivo da proposta é alcançar uma economia de R$ 327 bilhões até 2030. Dentro desse montante, o governo projeta um efeito financeiro de R$ 71,9 bilhões até 2026, que coincide com o término do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
CNU seguirá mantido
Segundo Dweck, o corte não impactará na realização da segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU), prevista para 2025. A ministra ainda afirmou que o número de vagas ainda dependerá do montante a ser aprovado no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), que atualmente está em discussão no Congresso Nacional.
“Isso não impacta necessariamente no CNU pq isso ainda vai ser definido. Porque vai ser uma decisão do governo. Uma vez fechado o valor na LOA, a gente vai ver o quanto vai ser usado no CNU, ou de outros concursos em andamento, e quanto será para novas contratações. Quando tiver isso definido a gente vai fazer essa discussão interna no governo e anunciar novos concursos ano que vem se for a decisão do governo”, assegurou Dweck.