NOVA EDIÇÃO

Ministra afirma que possível 2ª edição do CNU deve ter menos vagas

De acordo com a ministra Esther Dweck, decisão a respeito da realização de um novo CNU depende de uma análise do custo-benefício da primeira edição do certame

Raphaela Peixoto
postado em 28/08/2024 15:48 / atualizado em 28/08/2024 15:59
De acordo com a ministra, o número de vagas não necessariamente precisa ser 6 mil e que
De acordo com a ministra, o número de vagas não necessariamente precisa ser 6 mil e que "pode ser menos" em um possível novo CNU - (crédito: Adalberto Marques / MGI)

A ministra da Gestão e da Inovação, Esther Dweck, em entrevista ao jornal Jota, afirmou que o governo ainda não decidiu o quantitativo de vagas necessárias para justificar uma segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU). De acordo com a ministra, o número de oportunidades não necessariamente precisa ser 6 mil e que "pode ser menos". "O mais importante para a gente tomar a decisão final é fazer uma boa análise de tudo o que deu certo, do que precisa aprimorar", disse a ministra. 

De acordo com Esther, a decisão a respeito da realização de um novo CNU depende de um estudo do custo-benefício da primeira edição do certame — que é realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). "A gente quer ter esse estudo terminado para avaliar: Valeu a pena? Vamos fazer outro? Ampliou o acesso? A forma de seleção deu certo? Os servidores foram bem selecionados? Tudo isso precisa ser avaliado para um novo CNU. Por isso que eu falei que a nossa decisão vai ficar mais no final do ano mesmo", frisa Esther.

A ministra também falou sobre a ordem de aplicação das provas e afirmou que a questão será avaliada. "Isso é uma coisa que a gente vai avaliar. Mas, lembrando, isso é uma questão isonômica. Foi para todo mundo igual. Então, se o tempo estava mal balanceado entre a manhã e à tarde, foi para todo mundo. Todo mundo vai ser afetado por isso e tende a não afetar o resultado final do concurso", comentou.

Na entrevista, ela também comentou sobre as críticas que têm recebido a repespeito do conteúdo abordado nas provas objetivas. "É engraçado que você tenha críticas de todos os lados. Isso é um bom sinal. Montamos o edital, orientamos a banca na linha do que o governo tinha interesse. Mas a parte de elaboração da prova mesmo não coube a gente", afirmou Esther. 

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