A ministra Esther Dweck disse, nesta sexta-feira (3/5), que a informação é que "seria impossível realizar a prova no Rio Grande do Sul". Por isso, o governo tomou a decisão de adiar a prova, que seria realizada neste domingo (5/5). A ministra explicou a decisão em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto. Ainda não há uma nova data de aplicação.
De acordo com a ministra, a decisão de adiar não foi tomada antes porque o foco do governo era garantir a logística para a realização da prova. Mas que o próprio principio do concurso era garantir condições iguais para todos os candidatos. "A nossa ideia de fazer um concurso unificado foi garantir acesso e inclusão a maior parte dos brasileiros. Foi isso que nos pautou para realizar um concurso nessa proporção", disse.
Segundo ela, pela manhã de hoje ainda acreditasse que seria possível a realização do concurso no estado. "Pela manhã, a gente ainda achava que poderia ter forças federais que pudessem garantir a aplicação da prova. Mas a gente construiu um acordo para preservar a integridade do concurso e a gente chegou conclusão de que solução mais segura para todos os candidatos é de fato o adiamento da prova", afirmou.
A ministra também destacou que a tragédia que o Rio Grande do Sul enfrenta é inédita no país. Segundo a ministra, as provas vão ser recentralizadas para garantir a integridade dos documentos.
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