ATENÇÃO, CONCURSEIROS!

Adiamento do CNU: internautas repercutem anúncio do governo

Enquanto alguns usuários aprovam o adiamento do certame, outros destacam dificuldades para quem vai fazer a prova fora da cidade de domicílio

Gabriella Braz
postado em 03/05/2024 14:56 / atualizado em 03/05/2024 15:18
Vista geral das casas afetadas pela enchente do rio Jacuí em Eldorado do Sul. Municípios e o próprio estado acabam ignorando o plano de manejo dos cursos d'água
 -  (crédito: ANSELMO CUNHA / AFP)
Vista geral das casas afetadas pela enchente do rio Jacuí em Eldorado do Sul. Municípios e o próprio estado acabam ignorando o plano de manejo dos cursos d'água - (crédito: ANSELMO CUNHA / AFP)

Devido ao estado de calamidade pública decretado no Rio Grande do Sul, o governo anunciou nesta sexta-feira (3/5) o adiamento do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). O certame, conhecido como Enem dos Concursos, seria aplicado neste domingo (5/5). Na internet, internautas e figuras públicas repercutiram o anúncio do governo. 

A manutenção do concurso, anunciado pelo Ministério da Gestão e da Inovação (MGI), vinha sofrendo pressão popular e de entidades, que destacavam injustiça com a população do RS, que estaria impossibilitada de fazer a prova em decorrência das enchentes.

A deputada Erika Hilton comemorou o adiamento. "Se trata do primeiro Concurso Nacional Unificado e ele perderia sua própria essência e sentido se fosse realizado enquanto a população do Rio Grande do Sul e Santa Catarina vive uma tragédia sem precedentes", argumentou.

Nas redes sociais, a deputada federal Fernanda Melchionna (PSol-RS), que pedido suspensão do concurso, comemorou. De acordo com a parlamentar, seria "completamente inviável para os candidatos gaúchos a realização da prova". "Temos a confiança de que o resto do Brasil está solidário à situação do RS", declarou. 

Alguns concurseiros que se preparavam para o certame também apoiaram a decisão. Outros, no entanto, destacaram as dificuldades para aqueles que vão fazer a prova fora do município onde residem, que terão que remarcar passagens e hospedagem, por exemplo. 

Perfis também criticaram a demora do governo para decidir pelo adiamento e alegaram que decisão foi tomada por conta da pressão popular. 

Em entrevista ao Canal GOV, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta havia informado que adiamento era juridicamente inquestionável e custaria cerca de R$ 50 milhões ao Estado.

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