Fazendo parte da dieta brasileira e mundial, o café também é especialmente importante para aqueles que buscam uma energia extra nos estudos. A nutricionista Verônica Rodrigues Fonte Boa explica que a bebida pode ser uma grande aliada na preparação para um concurso, além de contribuir para a saúde física das pessoas. "Os efeitos comportamentais mais notáveis (do consumo do café) ocorrem após a ingestão de doses baixas a moderadas, cerca de 50 a 300 mg, deste composto, verificando-se uma melhoria na performance cognitiva e psicomotora do consumidor, como melhoria do estado de alerta, da energia, da capacidade de concentração, do desempenho em tarefas simples, da vigilância auditiva, do tempo de retenção visual e diminuição da sonolência e do cansaço, auxiliando, dessa forma, uma ajuda significativa aos estudos", explica.
Segundo a nutricionista, o consumo regular de café vai além do "gás" nos estudos. A bebida pode reduzir o risco de diabetes tipo 2 e está associada a uma menor probabilidade de desenvolver a doença de Parkinson, além de ajudar as pessoas com a doença a controlarem melhor os movimentos.
"A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, que resulta numa diminuição progressiva das capacidades cognitivas, por aumento dos níveis cerebrais da proteína amilóide. Pensa-se que o aumento do stress oxidativo no cérebro possui um papel essencial na patogênese desta doença. Além da cafeína, outros compostos com ação antioxidante existentes no café poderão ter um papel essencial na proteção contra esta doença, reduzindo o stress oxidativo celular, através da neutralização de radicais livres", detalha.
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Existe uma dose segura para o consumo do café?
De acordo com a nutricionista, a dose ideal para um adulto saudável — com cerca de 70kg — é de 300 a 400 miligramas de cafeína, o que equivale a quatro xícaras de café coado. Já aos sensíveis à cafeína, o indicado é de 100 a 200 miligramas.
Além do café, Verônica indica outros alimentos que podem ser aliadas aos estudos, como: peixes, beterraba, frutas vermelhas, cereais integrais, brócolis, banana, chocolate 70% e azeite. Manter uma boa alimentação, hidratação adequada e atividades físicas também são essenciais.
Lado negativo do excesso de café
Apesar dos diversos benefícios que o café oferece, consumir a bebida em excesso pode causar efeitos contrários. Verônica explica que, ao longo da vida, a maioria dos consumidores mantém a ingestão de café a um nível praticamente constante.
"Ensaios realizados em ratos sugerem, também, que o metabolismo energético cerebral não se torna tolerante à cafeína, uma vez que uma administração aguda deste composto induz aumentos metabólicos muito semelhantes, quer os animais tenham estado pré-expostos diariamente, por 15 dias, à cafeína ou a uma solução salina. Deste modo, cada exposição à cafeína é capaz de produzir efeitos estimulantes cerebrais, especialmente nas áreas de controle da atividade locomotora e no ciclo sono-vigília", relata.
"Por outro lado, existem alguns estudos em humanos que descrevem uma possível tolerância parcial a algumas ações fisiológicas da cafeína, nomeadamente, sobre a pressão arterial e o ritmo cardíaco, diurese, níveis plasmáticos de aminas simpaticomiméticas, entre outros", alerta.
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