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FUNCIONALISMO

Concursos: governo federal vai abrir mais 10 mil vagas até 2026

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, porém, afirmou não haver espaço no orçamento para aumentar ou antecipar o reajuste dos salários de servidores federais

O governo federal vai realizar concursos para preencher entre 9 mil e 10 mil vagas até 2026. A previsão foi dada pela ministra Esther Dweck, que comanda a pasta da Gestão e Inovação, responsável pela convocação de servidores.

Embora tenha falado sobre novas vagas para atuar no governo federal, Dweck, em entrevista ao jornal O Globo nesta segunda-feira (4/3), afirmou não haver espaço no orçamento da União para aumentar ou antecipar o reajuste dos salários de servidores públicos neste ano. A categoria e o governo vivem impasse no reajuste salarial.

Enquanto o MGI fomenta a proposta de reajuste salarial de 9%, divididos em duas parcelas (4,5% em 2025 e 4,5% em 2026), servidores públicos cobram reajustes que variam entre 22,71% e 34,32% e a antecipação das parcelas de valores reajustados para 2024. Representantes do MGI e entidades sindicais se reuniram, na semana passada, para oficializar um acordo. O encontro, porém, terminou sem consenso das partes. 

Vagas

Quanto às novas oportunidades para concurso até 2026, o número de 9 mil a 10 mil vagas para novos certames se somariam às 9 mil oportunidades que já foram autorizadas pelo governo, no ano passado. Na prática, a oferta de mais vagas para trabalhar na União significará a promoção de mais concursos públicos. 

Em fevereiro, o governo anunciou mais de 4 mil vagas para trabalhar na Caixa Econômica. O concurso do banco estatal selecionará profissionais de nível médio e superior. As provas ocorrerão em junho. Outro certame, que também é de caráter federal, será o concurso unificado, que terá avaliações em maio. 

Imóveis da União

Além de anunciar novas vagas para trabalhar no governo federal, a ministra Esther Dweck falou na entrevista que pretende dobrar o número de imóveis da União repassados por meio do Programa Imóvel da Gente. O programa, lançado oficialmente pelo MGI na semana passada, vai repassar imóveis abandonados ou subutilizados para locação social.

“Mais 500 (imóveis) estão em análise, chegando a mil no total. Mil é o piso. Agora, com o programa na rua, a demanda vai aumentar”, disse a ministra da Gestão, Esther Dweck. Para o Imóvel da Gente, a pasta identificou prédios, terrenos e galpões que podem ser destinados a diversas finalidades, como moradias populares, serviços de saúde pública, educação, atividades esportivas e culturais.