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Professora/UFMG/ Melhor Cientista

Professora da UFMG é eleita a melhor cientista do Brasil

O objetivo do ranking é inspirar mulheres pesquisadoras, que contemplam uma carreira acadêmica e de decisão globais

A professora da Escola de Enfermagem da UFMG, Deborah Carvalho Malta, foi classificada em 1º lugar do Brasil na 2ª edição do ranking anual online das Melhores Mulheres Cientistas do Mundo, da plataforma internacional de pesquisa acadêmica Research.com. Na escala mundial, a professora ocupa a posição 885, somando 770 publicações e mais de 97 mil citações.

O objetivo do ranking é inspirar mulheres pesquisadoras, que contemplam uma carreira acadêmica e de decisão globais. Além disso, visa facilitar a oferta de maiores oportunidades, visibilidade e perspectivas equitativas para as mulheres em todos os campos da ciência. Na edição anterior, Deborah Malta havia figurado na segunda colocação entre as brasileiras.

De acordo com o site da Research.com, a divulgação anual do ranking é regularmente apresentada pelas principais universidades do mundo, incluindo o MIT, Harvard, Oxford e Stanford, e é uma grande oportunidade para promover as conquistas das mulheres na ciência.

 

Alegria e responsabilidade

A professora Deborah destaca a importância desse reconhecimento. “Recebo a notícia deste ranking com muita alegria e responsabilidade. É uma oportunidade de influenciar futuras gerações de pesquisadoras, destaco ainda a pequena representação de pesquisadoras brasileiras no ranking, foram apenas duas mulheres [a outra é Maria Ines Schimidt, da UFRS]. Portanto, temos que reverter este quadro, e ampliar a participação de pesquisadoras latino americanas nesta posição. Investir em pesquisas é o caminho. O governo atual, diferentemente do seu antecessor, já está dando passos importantes para valorização da ciência e da Universidade Pública”, destacou a professora.

 

Sobre Research.com

Toda a investigação foi coordenada por Imed Bouchrika, PhD, um cientista da computação com um histórico bem estabelecido de colaboração em vários projetos de investigação internacionais com diferentes parceiros da comunidade acadêmica. Sua função era garantir que todos os dados permanecessem imparciais, precisos e atualizados.