
A história de vida de Joyce Carvalho, de 27 anos, ganhou um novo capítulo em fevereiro de 2025 com a graduação em Comunicação Social com foco em Cinema e Mídias digitais. A formatura foi marcada por uma festa surpresa no quarto do hospital Home, na Asa Sul, onde está internada após sofrer um AVC.
A ideia da comemoração especial surgiu de duas amigas de Joyce e contou com o apoio da psicóloga que acompanha a estudante no tratamento. O Centro Universitário IESB autorizou que ela participasse da cerimônia oficial de forma remota, e os colegas o evento na unidade médica para tornar o momento ainda mais extraordinário.
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E deu certo! “Foi muito especial como fizeram, como se organizaram e a sensibilidade de todos, porque tinha meus amigos, tinham parte da minha família e também tinha equipe médica”, contou Joyce em entrevista ao Correio. Outro ponto que deixou tudo mais marcante foi uma visita do gato de estimação, Antônio, que ela não via desde que tinha sido internada, após a festa.
Pelo quadro de saúde, a estudante Joyce já imaginava que não poderia participar da formatura tradicional. Porém, chegou a pesquisar por alternativas e, inclusive, perguntou para a doutora Raissa Gouveia Ramos - especializada em clínica médica, que a acompanhava no tratamento do AVC - sobre a possibilidade de ir à cerimônia presencialmente. No entanto, era inviável.
“Eu planejei muito a minha formatura. Assim que eu fui internada, há mais ou menos um mês que eu tinha defendido meu Trabalho de Conclusão de Curso, tinha apresentado o filme para banca. Eu estava com essa expectativa… de ver meus amigos, de estar com eles nesse dia”, afirma.
A história de Joyce é dividida entre o Distrito Federal e o Piauí. A jovem, que recebeu o diagnóstico de anemia falciforme aos oito meses de vida, precisou deixar a capital federal por não conseguir se adaptar ao clima, o que gerava crises. Então, ela se mudou para o Piauí, uma alternativa por ser a cidade natal da mãe dela e ter um clima mais quente.
No entanto, a transferência do tratamento entre os estados demorou, o que fez com que Joyce viesse à capital a cada dois ou três meses, até que as crises fossem diminuindo e ela se acostumou com o clima. Desde então ela vem fazendo o tratamento e cuidando da saúde junto com a sua família.
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