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Confusão marca fechamento dos portões na 2ª etapa do PAS; veja vídeo

O Correio acompanhou a movimentação no Campus Darcy Ribeiro, na UnB. Após o fechamento dos portões 12h30, uma confusão formou-se em frente ao portão de um dos complexos

Letícia Guedes
postado em 08/12/2024 14:07 / atualizado em 08/12/2024 14:58
Mãe e filha foram apoiadas por outros atrasados e por familiares de inscritos que aguardavam em frente ao portão. -  (crédito: Luis Tajes/ CB D.A Press)
Mãe e filha foram apoiadas por outros atrasados e por familiares de inscritos que aguardavam em frente ao portão. - (crédito: Luis Tajes/ CB D.A Press)

Após o fechamento dos portões, às 12h30, para a aplicação da 2ª etapa da Prova de Avaliação Seriada (PAS), uma confusão generalizada se formou em frente ao portão do Pavilhão João Calmon, localizado no Campus Darcy Ribeiro, na Universidade de Brasília (UnB).

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Revoltada, Mársia Oliveira, 51 anos, mãe da estudante Giovana Oliveira, 16, gritava que a filha havia sido prejudicada por causa do porteiro que administrava os portões do pavilhão. Segundo Mársia, as duas chegaram ao local por volta das 12h10 e questionaram o funcionário se aquele seria o local indicado no cartão. Ele, porém, na versão dela, olhou o endereço e afirmou que o local correto seria o prédio à frente. Após enfrentarem um trânsito lento até o novo endereço, mãe e filha descobriram que o local certo era, na verdade, o primeiro, onde estavam antes. Seguiram novamente para o prédio anterior, mas chegaram às 12h32, quando já era tarde demais para entrar.

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Aos prantos, Giovanna implorou para entrar, mas ouviu dos funcionários que o edital não permitee a abertura dos portões após o horário sinalizado no cartão. Ao Correio, a estudante, que mora no Paranoá e frequenta uma escola pública da região, contou, em meio às lágrimas, que sonha em cursar psicologia na universidade e havia se preparado o ano inteiro para a prova. “Ele destruiu o sonho de uma adolescente por não estar capacitado para executar sua função”, interrompeu Mársia, nervosa.

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Outros atrasados e seus familiares, também no local, tomaram as dores da mãe e da filha e decidiram gritar, juntos, para que os funcionários permitissem a entrada da menina.

A reportagem do Correio tentou conversar com o porteiro apontado por mãe e filha, mas ele preferiu não se pronunciar. O homem também não indicou nenhum outro funcionário que pudesse conceder uma entrevista sobre o ocorrido.

Veja o vídeo da situação:

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