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Enem

Artigo de opinião do Correio Braziliense surge como questão do Enem

Texto assinado pela mestre em Saúde Pública Dulcineide Oliveira aborda a telemedicina. A questão do Enem realizado neste domingo (3/11) trata dos benefícios deste recurso que disponibiliza o serviço de saúde a distância para toda a população

Um artigo de opinião sobre telemedicina do Correio Braziliense se transformou em uma questão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), na tarde deste domingo (3/11). O material escrito pela mestre em Saúde Pública Dulcineide Oliveira mostrou ao público sobre a disponibilização de serviços de saúde ao público a distância, além de outras informações sobre a regulamentação do programa. 

A resposta da questão do Enem se concentrou na superação de barreiras geográficas que o programa pode disponibilizar, uma vez que o serviço também é oferecido para áreas mais carentes. Na mesma linha de raciocínio, a especialista deixou explícito que o acesso à internet é uma questão crítica, visto que nem todos têm ao seu alcance dispositivos tecnológicos ou uma conexão confiável, entre outros problemas de infraestrutura.

Caio Ramos/CB DA PRESS -

No restante do artigo foi mostrado a dificuldade em implementar este programa para os médicos em motivo da maioria deles não contarem com uma estrutura adequada para o trabalho remoto. Ela também destacou que 54% dos oncologistas e 55% dos cardiologistas moravam na região Sudeste, sendo isto uma problemática para pessoas que moram mais longe, sendo a telemedicina imprescindível nessas ocasiões.

Por fim, Dulcineide Oliveira ressalta que este projeto é uma ferramenta vantajosa para aprimorar o serviço de saúde nacional. Entretanto, ela diz que o ápice do potencial será alcançado quando os desafios sociais forem minimizados de forma abrangente.

Após os três parágrafos resumidos da notícia, o enunciado trata de saber quais são os benefícios da telemedicina para a sociedade. Segundo o gabarito Extraoficial do O Globo, a resposta correta é a letra B: oportunizar o acesso a atendimento médico a pacientes de áreas periféricas. 

*Estagiário sob a supervisão de Patrick Selvatti