Bruna Pauxis*
Com a abertura dos portões do CEUB Asa Norte, às 15h30, os primeiros estudantes começam a deixar o local da prova, finalizando a segunda etapa do Enem 2024. Neste domingo (10/11), foram aplicadas 45 questões de matemática e 45 questões de ciências da natureza, que inclui as disciplinas de química, física e biologia, as mais temidas por muitos candidatos.
A estudante Amanda Luise Ferreira, que cursa o segundo ano do ensino médio no Centro de Ensino Médio Paulo Freire, fez a prova como treineira e conta que achou o exame “bem difícil”, principalmente as questões de química. “Como eu fiz como treineira este ano, vou dar mais uma estudada para o ano que vem e espero que me saia melhor”, afirma Amanda, que quer cursar medicina ou biomedicina.
Química também foi a maior dificuldade do estudante Matheus Brum, de 17 anos, aluno do Leonardo da Vinci. Matheus busca cursar ciência da computação no CEUB e, como se considera um aluno “de exatas”, sentiu mais facilidade no segundo dia de prova. “Não estava tão difícil, achei que seria bem mais. Foi mais tranquilo do que eu imaginava. E é isso, consegui terminar rápido”, afirmou.
Além de servir para entrar na tão sonhada universidade, a nota do Enem pode ser usada para programas do governo federal, como o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), assim como garantir descontos maiores em faculdades privadas, motivos pelos quais muitos estudantes já matriculados em universidades realizam o exame.
A estudante de psicologia Maria Fernanda, de 22 anos, fez o Enem 2024 com o objetivo de, com a nota, aumentar sua bolsa na faculdade privada que cursa, em Taguatinga. Maria, que veio do Piauí há quatro meses para estudar, conta que, embora considere seu perfil mais “de humanas”, não teve tanta dificuldade no segundo dia de prova. “Hoje eu até achei de boa, porque não sou muito da área de exatas e natureza, mas eu consegui achar algumas questões fáceis, como as de interpretação de tabelas e gráficos, a matemática básica”, explicou.
*Especial para o Correio Braziliense