O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou, nesta terça-feira (16/4), que o governo deve disponibilizar recursos para que as demandas dos professores e servidores técnico-administrativos das universidades e institutos federais possam ser atendidas. A categoria está em greve em boa parte do país, como é o caso da Universidade de Brasília (UnB).
“O governo já sinalizou com recursos adicionais para que a gente possa negociar com os servidores técnicos e servidores a questão. Não só do plano (de cargos e salários), mas também do reajuste salarial para essa categoria”, disse o ministro em audiência da Comissão de Educação e Cultura do Senado.
Segundo Camilo, o governo tem trabalhado para encerrar a greve. O ministro ponderou que o MEC não tem autonomia para aumentar a proposta aos servidores. “O orçamento do MEC não comporta nenhuma mudança a mais de qualquer incremento. Seja em pessoal ou para servidor”.
“Então, será uma complementação orçamentária pelo espaço que o arcabouço fiscal já tem”, disse o ministro.
O chefe da pasta de Educação não informou qual seria o valor reservado para resolver a questão dos professores e servidores, mas disse que o assunto seria divulgado e detalhado pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.
Saiba Mais
- Economia Lula reconhece risco de greve: "Não tenho moral para falar contra"
- Economia Governo condiciona negociação de reajuste a não realização de greve das categorias
- Ensino superior Professores de universidades federais entram em greve a partir de segunda
- Ensino superior UnB sobre greve: "Semestre letivo não foi suspenso"
- Ensino superior Greve na UnB: ADunb, Sintfub e DCE convocam assembleia unificada nesta terça-feira
- Ensino superior Professores de universidades, institutos e centros federais se unem em greve