O Dia do Estudante foi marcado por série de manifestações em cidades de todas regiões do Brasil nesta sexta-feira (11/8). A União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes
Secundaristas (Ubes) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) organizaram o ato para reivindicar a revogação do Novo Ensino Médio, mais orçamento para a educação e assistência estudantil. Na capital paulista, cerca de 10 mil estudantes saíram às ruas.
"Como reunimos os secundaristas, universitários e pós-graduandos nos atos, foi uma reafirmação da união de esforços e convergência para que a educação seja o pilar para o desenvolvimento do Brasil, que ela tenha um projeto definido neste sentido", afirma Manuella Mirella, presidente da UNE.
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São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Florianópolis, Manaus, Fortaleza, Brasília, Goiânia foram algumas das capitais que participaram do movimento das entidades estudantis. Entre as reivindicações, a principal pauta é a revogação do Novo Ensino Médio.
"O Novo Ensino Médio não está funcionando e muito se deve por ter sido aprovado sem amplo diálogo com que vive a escola. A consulta pública é uma poderosa ferramenta da democracia, na qual podemos expor nossas urgências e corrigir rotas" relata Jade Beatriz, presidente da UBES.
Na manhã de hoje, representantes do Ministério da Educação (MEC) receberam algumas entidades estudantis para debater suas reivindicações. De acordo com o ministério, o secretário executivo adjunto do MEC, Leonardo Barchini, reafirmou o compromisso com entidades e movimentos sociais, explicou que o orçamento está paralisado pelo "teto de gastos" e frisou a pesquisa sobre o Novo Ensino Médio feita pelo órgão.