O ministro da Educação, Camilo Santana, declarou nesta segunda-feira (31/7) que a educação em tempo integral "não é só aumentar o tempo da escola", e que o programa sancionado hoje contribui para diminuir a evasão escolar visa aumentar a remuneração futura dos alunos formados e contribui com a segurança pública. O ministro discursou na cerimônia de assinatura do Programa Escola em Tempo Integral, no Palácio do Planalto, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo Camilo, o Ministério da Educação vai disponibilizar recursos para estados e municípios, além de monitorar a eficácia das escolas. "Não é só aumentar o tempo da escola. É ampliar a formação das equipes, a gestão das matrículas em cada escola. Passa pela formação dos educadores. Passa pelo fomento", discursou. "Vamos focar e estipular que essas escolas sejam profissionalizantes", acrescentou.
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O governo federal vai destinar R$ 4 bilhões para o programa, que visa aumentar em um milhão o número de alunos em tempo integral na rede pública até o fim do ano, e em três milhões até 2026. Metade do recurso será repassado agora, e a outra metade após a implementação das matrículas, explicou Camilo Santana.
"Nós vamos acompanhar com um sistema de monitoramento e avaliação dessas escolas em tempo integral. Onde queremos chegar? Agora em 2024 com 50% das escolas em tempo integral, e pelo menos 25% das matrículas em todo o ensino básico", frisou o ministro.
Contra a evasão escolar
Ele destacou ainda que a escola em tempo integral, segundo estudos já realizados, aumenta a chance de entrada na universidade, bem como a remuneração dos alunos após a formação. Camilo disse também que a medida reduz a evasão, um problema especialmente na passagem para o primeiro ano do ensino médio.
O ministro também declarou que, nas escolas, os alunos estão mais seguros. "Para mim, é uma das maiores políticas de prevenção que podemos fazer frente às questões de violência e da Segurança Pública no Brasil", enfatizou.
O programa foi lançado hoje com a presença de ministros, como Flávio Dino (Segurança) e Marina Silva (Meio Ambiente), governadores, como Elmano de Freitas (Ceará) e Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), parlamentares e outras autoridades.
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