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Greve

Professores do DF decidem dar continuidade à greve da categoria

A decisão veio após votação feita pelos docentes em assembleia na manhã desta quinta-feira (11/5)

Em assembleia feita na manhã desta quinta-feira (11/5), os professores da rede pública do Distrito Federal votaram e decidiram pela manutenção da greve, que ocorre já há uma semana. Na última quarta-feira (20/5), representantes do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) se reuniram com a secretária de educação, Hélvia Paranaguá, para a qual apresentaram as reivindicações dos docentes.

 

Ed Alves/CB/D.A.Press - Professores decidem manter a greve na rede pública de ensino
Ed Alves/CB/D.A.Press - Em greve, professores da rede pública de ensino realizam assembleia nesta quinta-feira (11/5)
Ed Alves/CB/D.A.Press - Em greve, professores da rede pública de ensino realizam assembleia nesta quinta-feira (11/5)
Ed Alves/CB/D.A.Press - Em greve, professores da rede pública de ensino realizam assembleia nesta quinta-feira (11/5)

A próxima reunião da categoria será na próxima quinta-feira (18/5). "O governo precisa apresentar uma proposta dentro da reestruturação do plano de carreira. Somente com a proposta que atenda a nossa categoria é que vamos acabar com a greve", sinaliza Samuel Fernandes, do Sinpro. Representantes do GDF e do sindicato vão se reunir na próxima quarta-feira (17/5), para mais uma rodada de negociações. 

Professores e orientadores das escolas públicas argumentam que os salários e a reestruturação da carreira do magistério público estão defasados. Segundo o Sinpro-DF, os educadores estão há oito anos sem reajuste salarial e, por isso, acumulam mais de 30% de perda inflacionária. O reajuste concedido de 18% pelo governador — de 6% em 6% em cada ano, até 2025 — é considerado insuficiente pela classe. Além disso, a categoria expõe a degradação das condições de trabalho.

A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) ingressou com uma ação contra a greve, a pedido do governador Ibaneis Rocha (MDB). O pedido foi acatado no domingo (7/5) pela Justiça, que determinou o retorno imediato dos professores às salas de aulas, sob pena de pagamento de uma multa diária de R$ 300 mil.

 

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