As escolas públicas da capital federal amanheceram nesta quinta-feira (4/5) em clima de greve. O Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) confirmou na quarta-feira (4/5) a greve da categoria.
O sindicato reivindica melhores salários e reestruturação da carreira de magistério público, com incorporação de gratificação. O reajuste de 18% anunciado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) para os servidores públicos foi considerado insuficiente pelos professores, que segundo os mesmos, recebem a baixo do piso nacional.
O Correio rodou as principais escolas do centro de Brasília para verificar a adesão à greves e o número de alunos. No Centro de Ensino Médio Elefante Branco, na Asa Sul, grande parte dos docentes aderiu ao movimento paredista, com apenas cinco professores de um quadro de 30 trabalhando e apenas 15 alunos na escola. Na Escola Parque da 210/211 Sul, o clima não era de greve. O local que recebe alunos de até 10 anos, estava com aulas normais. Porém com baixo número de estudantes.
O Centro de Ensino Gisno, na 908 Norte, estava com portões fechados e com placas informando a greve. O coordenador pedagógico Pedro Lopes informou que, de 20 professores, apenas oito foram à escola esta manhã, e que apenas cinco alunos do ensino especial estavam em sala de aula. Já o Centro de Ensino Fundamental 1 do Cruzeiro estava fechado e noticiando a paralisação com placas a frente da escola.
Outra assembleia geral do Sinpro-DF está marcada para a partir das 9h30 desta quinta, no estacionamento da Funarte.