Professores da rede pública de ensino do Distrito Federal se reuniram, na noite de terça-feira (2/5), com o secretário de Planejamento, Orçamento e Administração do DF, Ney Ferraz, e com a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Na pauta, o reajuste aos servidores públicos sancionado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB). Os professores não aceitam o reajuste de 18% e decidiram entrar em greve a partir de quinta-feira (4/5). A categoria alega que, mesmo com o reajuste, o salário dos professores ainda estaria abaixo do piso nacional.
"A mesa de negociação continua aberta. A secretaria de Planejamento se comprometeu a fazer alguns exercícios da pauta financeira dentro da reestruturação do nosso plano de carreira para discussão em uma próxima reunião", informou o diretor do Sinpro-DF, Samuel Fernandes. "A greve terá início amanhã e o fim dela está nas mãos do governador", acrescentou Samuel.
A categoria decidiu entrar em greve após assembleia realizada na última quarta-feira (26/4), onde o indicativo de greve foi aprovado pela maioria dos professores sindicalizados. Pela lei, é preciso aguardar 72 horas úteis para que a paralisação das aulas comece oficialmente, portanto, a greve começará nesta quinta (4/5).
Uma nova assembleia está agendada para esta quinta-feira (4/5) para marcar o início da greve. O ato acontecerá no estacionamento do Eixo Cultural Iberoamericano, antiga Funarte, às 9h30.
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