Inovação

Sesi Lab oferece entrada gratuita no primeiro domingo do mês

Museu futurista na área central de Brasília tem exposições que provocam reflexões e descobertas do mundo ao redor. No primeiro domingo de cada mês, a entrada é gratuita

Naum Giló
postado em 02/04/2023 21:13
 (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

Agora, o brasiliense tem entrada gratuita todo primeiro domingo do mês no Sesi Lab. No espaço, localizado ao lado da Rodoviária do Plano Piloto, os visitantes podem interagir com equipamentos que explicam, na prática, diferentes conceitos científicos, além de fenômenos naturais e sociais. São mais de 100 aparatos que tornam o aprendizado mais divertido. Além das galerias permanentes, o museu interativo também tem espaço reservado para exposições temporárias.

Até agosto, a mostra O futuro das profissões instiga reflexões sobre o mundo do trabalho, que está em constante mudança. Uma pesquisa feita pelo Institute for the Future com empresários de 37 diferentes países aponta que 85% dos ofícios que existirão em 2030 ainda não estão ativos. As principais responsáveis pelo porvir ainda inimaginável são a velocidade e a sofisticação das inovações tecnológicas.

Em um dos aparatos da exposição, o visitante pode descobrir em que poderá trabalhar nesse amanhã. No caso de Ane Caroline de Jesus Fernandes Catherinck, 35 anos, a profissão do futuro é advogada de inteligências artificiais. "Aqui, eu penso que a gente está em constante movimento e evolução. As profissões vão surgindo na medida que vamos tendo novas necessidades", aponta a administradora, que foi com o filho, Vinícius Fernandes, conhecer o espaço.

Na galeria Fenômenos no mundo, o visitante é colocado de frente com fenômenos físicos, biológicos e culturais que formam o mundo que conhecemos. "Parece que você está em outra dimensão", diz Helena Saori, 11, sobre o seu aparato preferido da mostra, o Recollections. Em uma sala escura, uma câmera digital captura por onde a sombra da pessoa passou e as imagens são projetadas na parte da frente do recinto. Frequência de cores, som, energia, equilíbrios físico e biológico são conceitos explicados pelos equipamentos da galeria.

Mão na massa

Os visitantes do Sesi Lab também têm a oportunidade de botar a mão na massa. Na mostra Aprender fazendo, o público cria, imagina e reflete sobre questões do nosso cotidiano. O aparato preferido de Vinícius Akira, 9, é o que ele pode montar um circuito percorrido por uma bola de gude montado com canos, tubos e outros materiais preso a um painel vertical. "Eu aprendi que tudo tem uma consequência, a depender do caminho que eu monto", reflete o estudante do quarto ano.

A galeria Imaginando futuros convida os visitantes à reflexão sobre os nossos relacionamentos com o outro, o planeta e as nossas próprias expectativas. A experiência da exposição reúne matemática, ciências sociais e política. No equipamento Competição ou conexão, o visitante precisa trabalhar em equipe, muitas vezes com completos desconhecidos, para vencer o desafio de bater em um botão mais vezes que os adversários. "Teve que trabalhar em grupo com pessoas que nem sei quem são. Mesmo assim, nós nos esforçamos em alcançar o objetivo", observa o professor de ciências Abner Lopes Dantas, 34.

A gerente-executiva de cultura do Sesi, Cláudia Ramalho, frisa que o museu proporciona entretenimento e estímulo à curiosidade, por meio de experiências educativas, lúdicas e divertidas. "O conhecimento gerado pela interação traz sentido e significado, fundamental para a apreensão dos conteúdos", destaca.

Visitação

Terça-feira a domingo, das 9h às 18h, durante a semana e de 10h às 19h, nos fins de semanas e feriados. 

R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia.

O primeiro domingo de cada mês tem entrada gratuita.

Livre para todas as idades.

Sujeito a lotação. 

  • Fenômenos no mundo desafiaram Helena Saori, 11 anos.
    Fenômenos no mundo desafiaram Helena Saori, 11 anos. "Outra dimensão" Foto: Fotos: Minervino Júnior/CB/D.A.Press
  •  Vinicius Akira, 9 anos, entendeu que
    Vinicius Akira, 9 anos, entendeu que "tudo tem consequência" Foto: Fotos: Minervino Júnior/CB/D.A.Press

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