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Violência na escola

Bullying: uma violência que precisa ser combatida nas escolas

Secretaria de Educação, em parceria com a Secretaria de Saúde, realiza ações de combate ao bullying nas escolas

No Distrito Federal, a rede pública de ensino, comandada pela Secretaria de Educação, em parceria com a Secretaria de Saúde tem realizado ações para prevenir e superar o bullying.

A Escola Classe (EC) 47 de Ceilândia, por exemplo, atende mais de 600 alunos da educação infantil até o 5º ano e promove há mais de dez anos um programa para combater esse tipo de violência, chamado Gentileza Gera Gentileza.

O bullying é uma forma de violência sistemática a partir de ações físicas ou psicológicas, como intimidação, humilhação e discriminação. Por se tratar de um problema social, é mais recorrente em espaços coletivos, como o ambiente escolar.

O projeto existente na rede pública trabalha os conceitos de gentileza na rotina escolar, no projeto de literatura e no currículo em movimento. Entre as ações já realizadas, estão a análise de provérbios positivos dentro de sala de aula, leilão da gentileza e leitura de livros temáticos.

Capacitação

Todos os profissionais da Secretaria de Educação são qualificados no Eape – Subsecretaria de Formação Continuada com cursos focados na cultura de paz e convivência escolar, que os capacitam para lidar com situações de bullying.

Em 2020, a pasta lançou um compilado prático para orientar os professores com propostas pedagógicas de como atuar na escola com projetos, oficinas e ações que viabilizem a discussão do tema. Ainda este ano, a secretaria vai divulgar um guia específico para abordar com mais propriedade o bullying.

Acompanhamento psicológico

A violência sistemática pode resultar em agravos psicológicos. Geralmente, quem é vítima tem dificuldade de falar sobre o fato. Primeiramente, por vergonha. Depois, por receio de uma retaliação. Fatores como esses impedem a busca de ajuda necessária. Por isso, é necessário que os familiares e a escola fiquem atentos às mudanças de comportamento.

Casos desse tipo devem ser encaminhados aos serviços de saúde mental. A orientação é buscar a Unidade Básica de Saúde (UBS), que é a primeira instância da rede.

Nos outros níveis de atenção, o atendimento pode ser feito nos ambulatórios de saúde mental — como o COMPP, que atende crianças de 0 a 12 anos, e o Adolescentro, voltado para jovens de 12 a 18 anos — ou nos Centros de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi) do Recanto das Emas, Sobradinho e Taguatinga, voltados para pacientes de 0 a 18 anos em situações de maior gravidade.

Onde procurar ajuda?

  • Atenção Primária
    – Unidade Básica de Saúde
  • Atenção Secundária
    – Centro de Orientação Médico Psicopedagógica, no Setor Médico Hospitalar Norte
    – Adolescentro, na 605 Sul
    – Centros de Atenção Psicossocial Infantil

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