O retorno presencial dos estudantes da rede pública, nesta segunda-feira (14/2), teve intensa movimentação na Escola Classe 11 de Taguatinga. Os alunos admitiam a animação em rever os colegas e estar de volta às atividades presenciais. Em toda a capital, a expectativa é receber mais de 430 mil alunos.
Pela manhã, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, conversou com os pais e destacou que "o lugar da criança é na escola". Ao Correio ela enfatiza que o destaque da pasta será no letramento e no ensino da matemática. "Esse momento é também de busca ativa, de localizar as crianças que não voltaram às aulas. Aos pais que estão com medo do retorno, eu tenho a dizer que no ano passado, com a variante delta, que era mais perigosa que a ômicron, não tivemos nenhuma morte na rede de ensino. As nossas crianças ficaram seguras porque a escola é um lugar seguro", afirma a titular.
O estudante Pedro Henrique Soares, 8 anos, vai estudar pela primeira vez na Escola Classe 11 de Taguatinga e não esconde a animação para fazer novos amigos. A mãe do estudante, Lenice Pereira Soares, 45 anos, reconhece que o ensino remoto não foi fácil. "Não é a mesma coisa do ensino presencial. O Pedro teve covid-19 aí estamos esperando completar 30 dias da infecção para poder vaciná-lo", conta.
Confira a movimentação em outra unidade, a Escola Parque 303/304 Norte:
Segurança
Para muitos pais o que dá segurança ao retorno às aulas é a vacinação. É o caso de Maria de Andrade, 28 anos, moradora de Samambaia e consultora de vendas, que teve covid-19 no início da pandemia. "Logo nos primeiros quatro meses minha família pegou. Eu tenho bronquite, então tive falta de ar e sintomas mais fortes. Não cheguei a ir ao hospital, mas eu e meu esposo ficamos ruins. As crianças tiveram somente sintomas gripais", relata.
Para ela, a vacina é uma esperança. "Minha filha Sofia, de 9 anos, já vacinou. E ela (a vacina) traz uma esperança, uma maior tranquilidade que antes", garante.