
De passagem por Brasília, a Seleção Brasileira realizou a quarta entrevista coletiva neste sábado (22/3). O entrevistado da vez foi o lateral-esquerdo Guilherme Arana, titular na partida contra a Colômbia. O jogador destacou a importância da vitória e comentou sobre o trabalho da equipe para neutralizar o jogo da Argentina.
“A gente sabe que eles vêm de um excelente momento, mas temos profissionais muito qualificados, que não aparecem tanto, mas que para a gente são super importantes, nos mostrando vídeos e características dos jogadores adversários. Acredito que o nível de concentração precisa ser sempre muito alto. Temos que estar bem focados para tentar neutralizar o ataque argentino”, analisou.
Palco do clássico sul-americano, o Estádio Monumental receberá o último compromisso das seleções nesta Data Fifa. “Sem dúvida nenhuma, a atmosfera é diferente, mas acredito que temos jogadores experientes que já passaram por essa situação. Porém, temos que ir até lá para fazer um bom jogo e buscar um bom resultado. Precisamos vencer”, afirmou.
“A gente sabe que é uma rivalidade gigantesca e é inevitável que ocorram jogadas mais fortes, porque as duas equipes vão brigar pela vitória. Como falei, é uma rivalidade intensa, mas nós precisamos do resultado. Temos que ir lá, pensar em defender bem e fazer um bom jogo para sair com a vitória”, completou.
Alívio contra a Colômbia
“Muita felicidade e alegria. Tínhamos que vencer. Viemos de dois empates, então a vitória era muito importante, ainda mais contra a seleção da Colômbia, que tem muita qualidade. Apesar de não viver um bom momento, conta com grandes jogadores. Então, essa vitória foi muito importante, e comemoramos bastante”, analisou.
Ataques de racismo contra os brasileiros
“Sobre o racismo, acho que já basta. Estamos batendo nessa tecla há bastante tempo e espero que não aconteça mais. Mas, se acontecer, tomaremos as medidas necessárias, porque esse problema já vem de longa data. Muitas vezes, quando jogamos contra equipes adversárias, sofremos esse tipo de racismo e violência. Mas peço a Deus e tenho certeza de que, se Ele quiser, não vai ocorrer nenhum caso”, comentou.
*Estagiária sob a supervisão de Terra Thais