
O Brasília Vôlei encerrou a temporada de 2024/2025 após perder para o Osasco na última rodada da primeira fase da Superliga Feminina. Com a derrota para as paulistas nesta sexta-feira (21/3), no Ginásio do Sesi Taguatinga, por 3 sets a 0 (parciais de 25/23, 25/23 e 29/27), o time do Distrito Federal não conseguiu superar a concorrência do Unilife Maringá na briga pela última vaga às quartas de final.
No entanto, apesar do tropeço em casa na rodada final da fase classificatória, o Brasília permanece na Superliga Feminina. O time comandado por Spencer Lee fechou a campanha na 10ª colocação, com sete vitórias em 22 jogos. Pinheiros e Abel Moda Brusque são os rebaixados à segunda divisão do voleibol nacional.
O Brasília tem incógnitas para a próxima temporada. O clube ainda sentará com a oposta Ana Medina, o técnico Spencer Lee e outros nomes importantes para tratar de renovações para a próxima temporada na elite do país.
Destaque da partida, a levantadora Giovana da equipe do Osasco foi a ganhadora do troféu Viva Vôlei. A oposta Poliana liderou a partida com 26 bolas convertidas para as paulistas. Do lado brasiliense, a oposta Ana Medina, com 22 pontos, foi quem mais colaborou. Kate e Lívia ficaram empatadas em segundo lugar, com 10 cada.
A Superliga 2024/2025 terminou para o Brasília, mas segue para oito equipes na fase quartas de final. Atual campeão, o Minas encara o Barueri. Vice na temporada passada, o Praia enfrentará o Maringá. Time de Bernardinho, o Flamengo terá pela frente o Osasco, enquanto o Fluminense mede forças com o Bauru. O mata-mata da Superliga é disputado em sistema de melhor de três jogos. A primeira bateria de partidas está marcada para 28 de março. As segundas, para 1º de abril. Se necessário, haverá desempate em 4 de abril.
O jogo
A partida começou disputada, com o Brasília Vôlei à frente. Porém, Poliana equilibrou as ações para o Osasco, aproveitando-se dos erros de recepção das brasilienses. As visitantes se mantiveram em vantagem por dois pontos de vantagem (14 x 12). No ataque de Kate e o ace da Lívia, a partida ficou igual, forçando o técnico Luizomar Moura a pedir tempo. A parcial estava apertada e cheia de reviravoltas. A oposta Poliana dominava o ataque paulista. Pelo lado candango, Ana Medina era a rainha das bolas convertidas no set. Em lance polêmico, o Osasco venceu a parcial, após o pedido de desafio por toque no bloqueio ter sido validado. Fim de período: 25 x 23.
A atuação do Brasília começou abaixo do esperado no segundo set, mas o time do técnico Spencer Lee se aproveitou dos erros adversários para se manter vivo no jogo. O bloqueio brasiliense era um dos fundamentos mais explorados em quadra. A disputa estava acirrada, com os ânimos exaltados e cartão amarelo para a ponteira Naira. A levantadora Marina Sioto recebeu o vermelho. No fim, repetindo o último set, o Osasco venceu o segundo tempo por 25 x 23.
Nenhum dos times conseguiu abrir uma longa distância no marcador. O trio Ana Medina, Lívia e Kate dominavam o jogo. Juntas, marcaram para o Brasília 38 vezes e somaram oito bloqueios ao decorrer da partida. A sequência de erros das donas da casa possibilitava a vantagem do Osasco no jogo. As brasilienses procuravam formas de reverter a situação e levar a disputa para o tie-break. A arquibancada do Sesi incendiava no set point, buscando o quarto set as equipes proporcionaram um teste para cardíaco na noite desta sexta-feira. No set point, o Osasco venceu o time do Brasília Vôlei por 29 x 27.
*Estagiária sob a supervisão de Victor Parrini