
A Colômbia tem um sonho manifestado publicamente por Kevin Castaño na entrevista coletiva desta quarta-feira no hotel Grand Mercure, no Setor Hoteiro Norte, onde a delegação está concentrada para o duelo desta quinta contra o Brasil, às 21h45, no Mané Garrincha, pela 13ª rodada das Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo de 2026. A seleção cafetera deseja vencer o Brasil pela primeira vez como visitante.
Sentado ao lado do técnico Néstor Lorenzo, o volante do River Plate mostrou confiança na possibilidade de sair de Brasília com três pontos e a vaga encaminhada para o Mundial. "O grupo está convencido. Sempre temos fé em fazer história. O grupo sempre quer mais, fazer as coisas bem. Temos excelentes jogadores. Temos que seguir o planejamento do técnico Néstor Lorenzo e esperar o que o Brasil oferece para podermos entrar e dar tudo de nós", analisou o jogador de 24 anos.
Um dos desafios da Colômbia será domar astros como Raphinha, Rodrygo e Vinicius Junior. Volante nato, ele falou sobre uma possível estratégia para deter o ímpeto dos donos da casa. "Manter o foco. Nòs trabalhamos a semana toda no que queremos fazer no ataque e na defesa. Os jogadores do Brasil estão desequilibrando, mas ao manter o foco e corrigir, podemos estar à altura da tarefa", aconselha.
Embora a Colômbia venha de uma vitória e um empate em duelos contra o Brasil, Castaño não abre mão da palavra respeito. "Sabemos que eles são um adversário muito difícil, e temos trabalhado duro. A ideia é seguir o plano e fazer as coisas da melhor forma possível", reforça.
Mesmo intimidado pelos olhares de Néstor Lorenzo, Castaño abriu um pouquinho o plano do treinador para dificultar a vida de Dorival Júnior em Brasília. "O Brasil tem alguns grandes jogadores, então temos que nos adaptar ao plano de jogo, trabalhando de acordo com o que a comissão técnica quer. Temos que ser compactos, cobrir os espaços deles e também contra-atacar. Isso os prejudica muito", analisa.