
Leila Pereira, presidente do Palmeiras, não marcará presença no sorteio da fase de grupos da Libertadores, que ocorrerá nesta segunda-feira (18), na sede da Conmebol, em Luque, no Paraguai.
A coluna apurou que a ausência será um protesto contra o que a mandatária avalia como uma punição leve ao Cerro Porteño pelo episódio de racismo na Libertadores Sub-20.
Desse modo, o representante alviverde no evento será Paulo Buosi, vice-presidente do clube.
O ato criminoso de torcedores do clube paraguaio contra o jogador palmeirense Luighi resultou em uma multa aplicada pela entidade no valor de 50 mil dólares (quase R$ 288 mil).
Posteriormente à divulgação da quantia a ser peaga pelo Cerro, Leila Pereira se pronunciou sobre o caso e exigiu um posicionamento mais veemente da Conmebol no combate ao racismo. A expectativa era a de que a entidade sul-americana adotasse medidas mais severas a fim de impedir outros episódios em competições sob sua chancela.
Na semana passada, a presidente palmeirense chegou a sugerir que os clubes brasileiros deixassem a Conmebol para se filiarem à Concacaf a fim de que o futebol brasileiro fosse mais respeitado.
Ausência de Leila em sorteios passa a ser frequente
Leila começa a marcar sua trajetória no Palmeiras por não participar pessoalmente de sorteios envolvendo o clube. Em dezembro do ano passado, a presidente alviverde optou por não viajar à Miami (EUA) para o sorteio do Mundial de Clubes. Na ocasião, a escolha por permanecer no Brasil se deu por conta da reta final da temporada, já que o Verdão ainda tinha chances de título brasileiro, o que não se confirmou na rodada final.
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