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Goleiro do Criciúma relata caso de racismo após jogo com o Brusque

Caíque em ação pelo Tigre Carvoeiro

Caíque em ação pelo Tigre Carvoeiro -  (crédito: Foto: Celso da Luz/ Criciúma)
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Caíque em ação pelo Tigre Carvoeiro - (crédito: Foto: Celso da Luz/ Criciúma)

Caíque, goleiro titular do Criciúma, afirmou na noite deste sábado (8) que foi vítima de racismo após o empate de sua equipe com o Brusque pelo Campeonato Catarinense. O jogador do Tigre relatou ter ouvido gritos de macaco em direção a ele no Estádio Augusto Bauer. De acordo com a Polícia Militar, o autor do crime foi identificado e preso em flagrante.

“Me chamar de frangueiro, beleza. Me chamar de macaco, eu não admito. Tenho orgulho de ser preto”, contou Caíque na saída do campo em Brusque.

O Criciúma confirmou que o o goleiro se dirigiu à delegacia de polícia, acompanhado por Tiago Neoti, supervisor de futebol do clube, efetuar o registro de ocorrência. Nas redes sociais, o clube fez duas publicações: a primeira em solidariedade ao seu jogador, e, logo em seguida, uma nota de repúdio.

O árbitro Gustavo Ervino Bauermann descreveu na súmula o caso criminoso

“Após o final da partida o atleta Caique Luiz da Purificação, goleiro da equipe do Criciúma, veio em direção ao árbitro da partida informar que foi vítima de um ato de racismo, no qual o atleta relata ter sido chamado de “Macaco” por um torcedor da equipe do Brusque, que foi identificado pelo atleta e foi conduzido pela polícia militar para a confecção do B.O. Até a finalização desta súmula não foi apresentado o boletim de ocorrência à equipe de arbitragem. Relato que a equipe de arbitragem não presenciou o fato. A polícia militar informou que o atleta e o torcedor identificado foram encaminhados para a delegacia da polícia civil”.

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Redação Jogada10
RJ
postado em 08/02/2025 23:39