
De Kafunga a Victor, passando por Mão de Onça, Mussula, João Leite, Carlos, Taffarel, Diego Alves e Everson, o tempo prepara um goleiro para um futuro esplêndido, o nome da figura é Pedro Cobra. Com 18 anos, Pedro acaba de deixar a Copa São Paulo de 2024 como um dos destaques do guerreiro Galinho. O time que foi eliminado pelo Guarani no primeiro “mata” da competição perdendo a peleja por 3 a 1. Mas com o segundo time mais novo da competição.
A grande vitória do Atlético na competição, certamente, passou pela consolidação do seu arqueiro. Dono de defesas plásticas, salvadoras, os predicados de Pedro não param por aí. Ao olhar para a meta atleticana víamos um olhar forte, uma agilidade necessária, uma reposição de bola esperta. Mas a serenidade na plenitude da alma, típica daqueles que fazem tudo em busca da excelência. Um adjetivo: maturidade.
Seguro e com metas estabelecidas desde a infância em Goiás, os relatos dão conta de que o garoto sempre soube o que queria. Muita dedicação, treinos exaustivos e maturidade para além da tenra idade, esse era o traçado. Com propósitos claros, Cobra mostrou isso nas reposições qualificadas e rápidas para iniciar as transições ou construções de jogo na maior competição de base do Brasil. Não havia hesitações, as ações eram firmes e vívidas.
Pedro Cobra joga com os pés
Percebendo que o futebol muda a todo instante, o goleiro atleticano já tem como predicados a boa saída de jogo com os pés. E além disso, bate faltas e pênaltis. Mas isso não começou agora, tudo é feito há mais de 10 anos, com treinos específicos.
Em 2023, Cobra foi convocado para defender a Seleção na Copa do Mundo sub-17, na Indonésia. Ele constrói, com apenas 18 anos, uma longevidade de uma “Infinita Highway”. Cheia de automatismos repetidos por memórias de treinos exaustivos que começaram com o professor Cássio no MBS SHow Ball. E passaram para os específicos com o professor Léo Alves, como relatou o portal Base.com.
Basta passar pelas redes sociais do talentoso garoto para perceber que o orgulho é um rastro de quem tem lastro, talento, raiz e muito suor. De Kafunga a Victor, no gol, o Galo tem história. No mais, já dizia Ayrton Senna: “se você se dedicar, seja qual for o seu ofício, de alguma maneira, você chega lá, você chega lá. Sei lá, mas sempre é necessário aquele trocadilho: acho que vamos ver Cobra voar. A colheita precisa da pitada do acaso, da sorte, mas o sucesso é irmão do suor.
A base salva. Não tem coré coré, é Pedro Cobra!
Galo, som, sol e sal é fundamental